Me mandem uma redação sobre o crescimento e desafios do movimento veganismo no Brasil (até amanhã)
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Resposta:
Saúde, sustentabilidade e respeito pelos seres sencientes. Existem três razões para reduzir ou abandonar o consumo de produtos de origem animal. Cada vez mais gente dá o passo, inclusive para o ativismo. E a indústria segue seus rastros. Flexitarianos, vegetarianos e veganos se contam aos milhões. Este é o retrato dos protagonistas de uma revolução na Espanha (que também chega ao Brasil), onde o consumo de carne diminui apesar do aumento do número de fazendas industriais.
Apesar de ser uma corrente recente na Espanha, a tendência de reduzir o consumo de produtos de origem animal – quando não abandoná-lo – se mostra como uma realidade em alta. Pode-se notar em lojas e restaurantes, na televisão e nas revistas, nas páginas do Instagram coloridas com pratos à base de abacate, chia ou algum outro produto equivocadamente chamado de “superalimento”. De acordo com a consultoria Lantern, que entrevistou 2.000 pessoas por telefone em 2017, 6,3% da população espanhola se declarou “flexitariana”: três milhões de pessoas dariam preferência a uma alimentação baseada em vegetais, mesmo sem renunciar aos produtos de origem animal. Mais ao extremo, 0,2% se declararam veganos, ou seja, evitam qualquer consumo que tenha origem ou implique na exploração animal (não apenas carne e laticínios, mas também roupas, cosméticos...); e 1,3% disseram ser vegetarianos (consomem laticínios, ovos, mel). Somando todos os graus, 7,8% da população com mais de 18 anos (mais de 3,6 milhões de pessoas) é classificada na categoria dos veggies, os promotores de um mercado que movimentará 4,4 bilhões de euros (cerca de 18,5 bilhões de reais) no mundo em 2020. Qual é o perfil desse grupo na Espanha? Feminino (dois terços), urbano (51,2% vive em cidades com mais de 100.000 habitantes) e de todas as idades, especialmente de 20 a 35 anos.
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