• Matéria: Geografia
  • Autor: josianenicjunior
  • Perguntado 6 anos atrás

Oque Ocoreu com os três principais grupos de cor ou raça entre os censos de 2006 e
de 2010?​

Respostas

respondido por: miloveda123456789
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Resposta:

É o que mostram as Estatísticas de Gênero - Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, produzidas pelo IBGE em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e a Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais e Quilombolas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (DPMRQ/MDA). A publicação apresenta indicadores sobre aspectos populacionais (incluindo famílias e migração), pessoas com deficiência, habitação, educação, mercado de trabalho e rendimento. Além da desagregação por sexo, há também por cor ou raça, situação do domicílio e grupos de idade, entre outras. Todas as informações constam do Sistema Nacional de Informações de Gênero (SNIG), que reúne dados dos Censos Demográficos 2000 e 2010, até o nível municipal, e é acessível no endereço

Explicação:

Entre 2000 e 2010, a proporção de mulheres na população com ao menos um filho diminuiu nas faixas etárias mais jovens. Em 2010, 37,3% das 50,0 milhões de famílias (únicas e conviventes principais) que residiam em domicílios particulares, tinham a mulher como responsável e a contribuição delas no rendimento familiar era de 40,9% em média. Dos 57,3 milhões de domicílios particulares permanentes em 2010, 38,7% tinham mulheres como responsáveis.

Quanto à educação, o percentual de jovens de 15 a 17 anos que cursavam o ensino médio (apropriado à sua idade) era de 42,4% para os homens e 52,2% para as mulheres. A proporção de jovens de 15 a 17 anos de idade que só trabalhava era quase o dobro entre os homens (7,6%) se comparada à das mulheres (4,0%). Já a proporção nessa mesma faixa etária dos que não trabalhavam nem estudavam era de 12,6% para as mulheres e 9,1% para os homens.

População, famílias e migração: caem as proporções de mulheres jovens com filho

A distribuição por cor ou raça das responsabilidades por domicílios apresentou um equilíbrio no país como um todo (49,1% brancos e 49,3% pretos ou pardos). Nas áreas urbanas esta proporção foi a 50,9% para brancos e 47,6% para pretos ou pardos. Nas áreas rurais, entretanto há uma inversão, sendo 38,5% de brancos e 59,3% de pretos ou pardos. Na distribuição especificamente das mulheres responsáveis por domicílios nas áreas rurais, 42,8% se declararam brancas e 57,7%, pretas ou pardas.

Em 2010, a proporção de jovens de 15 a 17 anos de idade que só trabalhava era quase o dobro entre os homens se comparada à das mulheres (7,6% e 4,0%, respectivamente). Na área urbana, 17,8% dos homens e 13,2% das mulheres estudavam e trabalhavam, enquanto na área rural esse percentual sobe para 27,7% e 15,8%, respectivamente. Por sua vez, há uma proporção maior de mulheres de 15 a 17 anos que não estudava nem trabalhava (12,6%) comparada à dos homens (9,1%) e a diferença por sexo desse indicador atinge 6,3 pontos percentuais na área rural. Essa situação está relacionada à maternidade, na medida em que 56,8% das adolescentes dessa idade que tiveram filhos estavam fora da escola e do mercado de trabalho, enquanto 9,3% daquelas que nunca foram mães encontravam-se nessa mesma condição.

Enquanto as mulheres brancas são maioria entre as trabalhadoras com carteira de trabalho assinada (58,4%), as mulheres pretas ou pardas compõem a maior proporção de trabalhadoras domésticas com (57,0%) e sem carteira de trabalho assinada (62,3%). A desigualdade de cor ou raça entre as mulheres também pode ser verificada na distribuição da população ocupada por nível de instrução, que mostra elevada participação das mulheres pretas ou pardas sem instrução e com nível fundamental incompleto (42,5%) quando comparadas com as mulheres brancas (28,2%). Estas disparidades estão presentes nos extremos da distribuição dos níveis de instrução, e, no caso do nível superior, se mostram mais favoráveis às mulheres brancas (26,0%) em relação às mulheres pretas ou pardas (11,2%). O nível de instrução das mulheres ocupadas é superior ao dos homens, que apresentam, por sua vez, maior proporção de ocupados sem instrução e ensino fundamental incompleto (45,5% contra 34,8% das mulheres).

A desigualdade entre mulheres e homens, considerando o rendimento médio de todos os trabalhos foi maior(74,0%) do que quando se observou o rendimento total (67,7%). O efeito combinado das disparidades de sexo e cor ou raça no mercado de trabalho, mensurado por meio da razão entre o rendimento médio das mulheres pretas ou pardas e o rendimento médio dos homens brancos, foi de 41,0%. Na região Sudeste, a dupla desigualdade é ainda maior (38,0%).

Comunicação Social

31 de Outubro de 2014                           espero ter ajudado

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