Como falávamos na seção "Mural" (se não leu, por favor, volte e leia!) a hipérbole, que consiste no exagero para expressar uma ideia, foi marcante no Romantismo. Porém não é menos importante em nossa comunicação diária. Costumo dizer que somos "hiperbólicos" por natureza: "choramos rios", "morremos de medo", "falamos mil vezes" e por aí vão nossas expressões cheias de exagero. Vejam esse poema de Vinícius de Moraes, também musicado por ele: Samba em Prelúdio Eu sem você Não tenho porquê Porque sem você Não sei nem chorar Sou chama sem luz Jardim sem luar Luar sem amor Amor sem se dar Eu sem você Sou só desamor Um barco sem mar Um campo sem flor Tristeza que vai Tristeza que vem Sem você, meu amor, eu não sou ninguém Ai, que saudade Que vontade de ver renascer nossa vida Volta, querido Os meus braços precisam dos teus Teus abraços precisam dos meus Estou tão sozinha Tenho os olhos cansados de olhar para o além Vem ver a vida Sem você, meu amor, eu não sou ninguém Vejamos: "sem você eu não sei nem chorar". Não é muito???? O que dizer, então, do trecho: "sem você, meu amor, eu não sou ninguém"? Apaixonados de plantão poderão dizer que não é exagero, mas a paixão por si só já é uma hipérbole. Concordam? Enfim, encontramos hipérboles em nossas falas de todo dia e são muito notáveis nas músicas. Aliás, como estão presentes na música de qualquer tempo e ritmo!!! Vamos compartilhar nossas preferências agora? Pense em um trecho de música de que gosta (ou que simplesmente lhe chama a atenção), independente de estilo, e poste nos comentários públicos abaixo para juntos refletirmos sobre as hipérboles, os exageros, que deixam as músicas tão dramáticas ou tão encantadoras. Espero vocês aqui para essa interação. Que o melhor aconteça! #FiqueEmCasa
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nao sei foi mal
Explicação:
desculpa ai em cara
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