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A Coragem de Leo
O livro A coragem de Leo conta a história de Leonardo, um garoto órfão que foi adotado aos três anos de idade por Lúcia e Ricardo. Desde então Leonardo se esforça para ser o melhor em tudo o que faz e sente uma dificuldade em pedir e aceitar ajuda de alguém.
Durante o enredo a professora Viviane pede que os alunos realizem um trabalho sobre a árvore genealógica de sua família.
Durante a aula, cria-se um conflito entre Plínio e Leo quando o colega pergunta à Leo como o garoto fará o trabalho já que ele é adotado e não conhecem os pais biológicos.
A professora Viviane acaba não sabendo o que fazer diante do questionário de Plínio, pois até ela ficou pensativa a respeito dessa interrogação. Porém, Leo fala para todos da sala que adoção também é um tipo de filiação, e ao mostrar que se sente parte da família, apesar de não ter o mesmo sangue que seus pais, deixa os seus colegas e professora admirados.
Durante a realização do trabalho Leo sente vontade de visitar o orfanato.
Decididamente vai até lá e observa as crianças brincando e ao ver que muitas ainda não tem família decide voltar para casa e aos poucos com ajuda de Jorge e de seus familiares ele consegue pensar no passado de forma boa e realiza o trabalho solicitado pela professora da melhor forma possível e com muito capricho.
No final do livro Leo se dá conta de que nunca irá saber todas as respostas para suas perguntas e que para saber quem ele é não precisa forçar a barra querendo ser quem não é.
O livro trata do preconceito e das questões psicológicas que envolvem as diferenças, além do relacionamento familiar, formação pessoal e a convivência em sociedade.
Personagens elementares
Leonardo: Menino órfão que foi adotado por Ricardo e Lúcia quando tinha três anos. Um menino meio fechado, tímido, atencioso, magro e ágil, gosta de saber o porque das coisas e é um excelente jogador de basquete.
Lucas: Irmão mais novo de Leo, tem sete anos e é considerado um menino muito teimoso.
Laura: Irmã mais nova de Leo, tem quatorze anos. Adora teatro e quer ser atriz. Possui um blog onde escreve sobre as peças que encena ou que gostaria de encenar. Uma menina extrovertia, mas desligada.
Lúcia: Mãe de Lucas, Leo e Laura. Tem a mania de querer controlar tudo, principalmente a felicidade dos filhos.
Ricardo: Pai de Lucas, Leo e Laura. Era professor de educação física e ensinou Leonardo a jogar desde pequeno.
Elisa: Vizinha de Leo, iam e vinham juntos da escola. Ela era um ano mais nova que Leo.
Camila: Aluna nova superinteligente, arrumadinha que também possui um meio-irmão.
Lorena: Mãe biológica de Laura, faleceu de aneurisma cerebral e morreu quando sua filha tinha um ano e meio.
Plínio: Colega de classe de Leo. Sentia-se sozinho pois seus pais nunca tinha tempo para ele e seu irmão mais velho estava a um ano internado numa clínica para dependentes químicos.
Cecília: Diretora do orfanato em que Leo viveu por três anos.
Outros personagens
Mirtes: Tia-avó de Leo, irmã do pai de sua mãe. Mora numa cidade perto da rua e vive sozinha desde que ficou viúva.
Henrique e Dora: Avós paternos de Leo.
Jorge: Psicólogo da família de Leonardo.
Viviane: Professora de ciências na turma de Leo
Renata: Amiga de Laura.
Janete: Antiga empregada da casa de Leo.
Marieta: Avó de Plínio.
Mariana e Antônio: Avós maternos, já falecidos, de Leo, Lucas e Laura.
Vítor: colega de classe e crush de Elisa.
Trechos para análise
“O antigo desejo de morar no casarão e ser uma daquelas crianças que lhe pareciam tão felizes, brincando protegidas de perigos e maldades, tornara-se impossível. Sonho que jamais se realizaria. Mas o menino – ela sabia que era um menino -, quando nascesse, teria outro mundo. Fechou os olhos e acariciou a enorme barriga.” (Página 14 e 15)
“Quem disse que eu não sei quem são os meus pais de verdade? Vou completar a árvore com os nomes da minha mãe Lúcia, do meu pai Ricardo e dos meus avós e bisavós maternos e paternos. Não entendi o que você quis dizer, Plínio. Adoção é um tipo de filiação!” (Página 41)
“Tomei um ônibus e desci em frente ao casarão. Fiquei lá, parado. Parado por fora, porque meu coração parecia que ia pular do peito de tão acelerado… Não fiz nada, só fiquei olhando. O orfanato.” (Página 51)
“Incrível! O trabalho sobre descendência familiar me fez um bem danado! Pensei que aconteceria o contrário: que eu fosse me frustrar ou, então, deixar de fazer. Afinal, como disse o Plínio, não sei certas coisas da minha vida. Não sei mesmo. E daí?” (Página 90)
“Esse assunto não o incomodava mais. Ao contrário, sentia-se feliz por permanecer em uma família tão especial. E agradecido à mãe que ele não conheceu, mas que, por amor, o salvou. E que, sem saber, escolheu muito bem o seu nome!” (Página 100)
Explicação:
espero ter ajudado :/