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Nome popular: rã-flecha-azul
Nomes científicos: Dendrobates tinctorius/Dendrobates azureus
Estado de conservação: “pouco preocupante” na lista vermelha da IUCN e sem classificação na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção
O nome popular desta rã chama a atenção. O azul é fácil de entender, já que, sim, ela tem um lindo tom de azul e pode apresentar dois padrões de coloração: ou toda azul com manchas pretas ou com o dorso amarelo e as patas azuis. Mas, e a flecha? De onde vem? Vem do fato do seu veneno ser usado por índios na ponta das flechas usadas para a caça. E uma coisa tem tudo a ver com a outra: a sua cor forte é uma estratégia de sobrevivência, uma maneira de alertar os predadores de que ela é venenosa.
Na pele brilhante está a substância tóxica que é produzida a partir de sua dieta insetívora, baseada principalmente em formigas. Tanto que, quando é criada em cativeiro, a rã-flecha-azul tem a sua toxicidade diminuída, pois a sua dieta passa a ser diferente da dos animais que vivem na natureza.
Com cerca de 6 centímetros de comprimento, essa pequena rã tem hábitos terrestres e em áreas de riachos rochosos. Os machos são menores que as fêmeas e as pontas de seus dedos são mais grossas. É encontrada na região amazônica, no norte do Brasil, nas Guianas e no Suriname.Os machos cantam para atrair as fêmeas. Se a fêmea tocar no focinho e nas costas do macho é sinal de que aceitou a corte. Os ovos, normalmente de dois a seis, são depositados em um local escondido e úmido e são cuidados pelos pais por um período de 14 a 18 dias, quando eclodem. Os girinos são levados nas costas pelos pais até alguma porção de água acumulada entre as folhas de uma bromélia ou de alguma outra planta. Ali eles ficam até completarem a metamorfose e assumirem a forma de vida adulta.
A rã-flecha-azul ainda não é uma espécie ameaçada de extinção. Mas ela é vítima do tráfico de animais silvestres. A beleza de sua cor atrai criadores e colecionadores que acabam adquirindo espécimes por meio de comércio ilegal.
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