Respostas
Explicação:
parcela de água doce apta para o consumo humano corresponde aproximadamente a 1% da água do planeta. Os diversos usos industriais e agropecuários, o aumento populacional e a gestão inadequada têm utilizado excessivamente as fontes hídricas, produzindo crises e afetando mais de 40% da população mundial com a escassez de água. Diante desse panorama, a disponibilidade e gestão sustentável da água entraram na agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), o ODS número 6.
Em alguns países, como a Holanda, tem surgido o interesse em diminuir o risco de crises hídricas decorrentes de mudanças climáticas. Em outros, como Israel e Estados Unidos, esse risco é constante, já que convivem historicamente com episódios de secas severas. No caso de Israel, devido ao seu déficit de chuvas e por ser um país predominantemente desértico, existe uma disponibilidade hídrica baixa. Nos EUA, as secas estão relacionadas principalmente ao fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS)[1], o qual influencia fortemente o clima daquele país. Além disso, crises hídricas ocorrem também em cidades como Kuala Lumpur (Malásia), Londres (Reino Unido) e Cingapura, entre outras.
Existe, portanto, uma preocupação com novos episódios de escassez de água no mundo e a sociedade está pensando em estratégias para diminuir o risco da sua ocorrência. Dentre essas estratégias estão as tecnologias voltadas para o uso sustentável da água, que têm aumentado nos últimos anos. Alguns polos industriais que tratam essas tecnologias e produzem ideias inovadoras estão localizados, por exemplo, em Israel, Holanda e nos EUA.
Resposta:
A redução de pressão nas tubulações das redes de água é uma tecnologia praticada pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) há décadas na Grande São Paulo para evitar desperdício, principalmente durante a noite/madrugada, período em que grande maioria da população dorme e as atividades econômicas praticamente inexistem.
Tal setor conta com 23 pessoas, em sua maioria mestres em Engenharia Civil, Mecânica e Sanitária. No ano de 2016, foram investidos R$ 16 milhões nessa área da companhia. Além disso, um convênio com a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) destinará R$ 50 milhões até 2029 para financiar projetos com universidades e centros de pesquisa.
Os projetos adotados e desenvolvidos pela área, alguns já implementados e outros ainda em fase de protótipo, vão desde biofiltros que reduzem o odor em estações de bombeamento e tratamento de esgoto – usando uma mistura vegetal feita de casca de coco – até um sistema de microfones que identificam vazamentos na rede de água sem a necessidade de deslocar equipes para detectá-los.
Espero ter ajudado!!