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Com a virada do século, o conceito de gerações recupera o seu espaço nas análises sociológicas que indicam não somente as diferenças de classe, mas ainda as desigualdades de gênero, étnico-raciais, culturais e geracionais. Vivemos ainda um momento em que a reconstrução das trajetórias sociais das gerações anteriores torna-se imprescindível para a análise e compreensão das ações coletivas empreendidas pelas novas gerações, bem como dos desafios que as mesmas enfrentam.
Dentre os muitos legados e trajetórias sociais de nossos antepassados que carecem de novas leituras a partir do tempo existencial dos indivíduos e do tempo social, coletivo e histórico, poderíamos citar o pensamento político da geração 1968 e o que dele persiste nos dias atuais, as trajetórias sociais dos indivíduos que ultrapassaram os anos mais avançados no tempo de vida, as mudanças e permanências nos modelos familiares ao longo das últimas gerações e, por último, mas não menos importante, as percepções sobre a juventude e sobre ser jovem por distintas gerações.