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Resposta:
A organização social afriacana se baseia em um título, de Administração outorga a uma entidade privada, sem fins lucrativos, para que ela possa receber determinados benefícios do Poder Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a realização de seus fins, que devem ser necessariamente de interesse da comunidade.
um ponto importante da organização social africana se refere à questão da posse da terra. Na Idade Média, o sistema feudal derivava da posse da terra, frustrando progressivamente os habitantes, teoricamente protegidos pelo Estado, e resultando na formação de uma nobreza na Europa e em outras partes do mundo. Já na África Negra nem o rei, ou qualquer outro senhor, tinha o sentimento real da posse da terra. Portanto, a consciência do poder político derivava, principalmente, de concepções religiosas e morais. O rei, um pequeno senhor local, possuía escravos e reinava sobre toda a região, cujos limites conhecia perfeitamente. Os habitantes pagavam os impostos determinados por ele, mas não tinham a intenção de se tornar proprietários do solo, pois a terra nesta sociedade "pertence aos mortos, aos vivos e aos que vão nascer" (DIOP, 1987). Nesse sentido, a fonte de recurso do Estado tradicional africano sempre foi baseada em um sistema de taxas, extração, e dos bens provindos da guerra. Com poucos trabalhadores e muita terra (geralmente pouco fértil), o sistema se baseava na migração e no controle sobre os seres humanos, e não sobre os meios de produção.