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Para quem não sabe como funciona a bolsa de valores, é simples de entender. Através dela, uma empresa decide abrir seu capital e disponibilizar ações em troca de verba. Então, os interessados podem se tornar “sócios” da empresa comprando pequenas “fatias” do negócio.
A partir do IPO (Initial Public Offering, em inglês; Oferta Pública Inicial, em português) da empresa, as ações começam a ser negociadas, e o investidores fazem ofertas de compra e venda. Esse movimento configura o mercado primário, que ajuda a delimitar uma relação de oferta e demanda pelos títulos.
O investidor primário, por exemplo, pode querer vender suas ações por achar que o preço delas vai cair (ou simplesmente porque precisa do dinheiro), enquanto outro investidor pode optar por comprá-las, na crença de que seu valor vai aumentar.
Se assim ocorrer, o investidor primário vai lançar uma ordem de venda para suas ações, estipulando o valor que pretende obter em troca delas.
O sistema da corretora, então, envia uma ordem de venda para a bolsa de valores. Enquanto isso, aquele segundo investidor interessado em comprar uma ação pode enviar uma ordem de compra (no valor que está disposto a investir). Ele assim o faz por meio de sua corretora, que também entrará no sistema automaticamente.
Quando a ordem de compra e venda chega à bolsa com o mesmo valor, o negócio é fechado. Isso é o que se chama de mercado secundário.