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Durante a maior parte de sua existência, considerou-se o comunismo como um sistema que não poderia ser desmantelado a partir de dentro, mas sim apenas por expedientes militares externos, como o diplomata americano George F. Kennan deixou claro em seu telegrama. Toda área perdida pelo capitalismo para o comunismo seria uma perda sem possibilidade de retorno - daí a importância da implementação pelos EUA da política de contenção, desenhada pelo mesmo diplomata. Entre 1950 e 1960 esperava-se até mesmo o oposto, como a vitória do socialismo sobre o capitalismo, não na forma militar, mas sim econômica, tecnológica e espacial, como o premie Nikita Kruschev deixou claro em seu discurso na ONU em 1957 (no qual apostava que a URSS ultrapassaria economicamente os EUA por volta dos anos 1980), e políticos e analistas ocidentais concordavam - ou temiam, abertamente. Entretanto, alguns estudiosos, literatos e jornalistas realizaram previsões do colapso da URSS antes mesmo de o processo de autodissolução começar com a queda do Muro de Berlim em novembro de 1989.