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Para as pessoas que vivenciaram a escola de alguns anos atrás, e presenciam os atuais acontecimentos da escola pública no Brasil hoje, nota uma mudança catastrófica com relação ao comportamento dos alunos, falta de interesse pelo conteúdo e desrespeito pelos professores são apenas alguns dos problemas enfrentados em sala de aula, além desses uma série de problemas chegam a se somar tomando o efeito de uma bola de neve, onde o bullying e a violência torna-se o ponto mais crítico desse somatório de dificuldades.
Mas onde estará o ponto chave dessa mudança de atitudes? Será que a escola é a única responsável por toda essa mudança? A essas indagações podemos colocar inúmeras outras. Os estudiosos das didáticas escolares propõem suas teorias até certo ponto magníficas nas suas apresentações teóricas, mas quando nós profissionais da educação tentamos colocá-las em prática no nosso dia a dia, ficamos com a perturbadora sensação que não funcionou como deveria, ou pelo menos como os especialistas achavam que funcionaria.
Nós sabemos que apesar dessa famigerada crise econômica que passa a nossa nação, o governo federal ainda continua a enviar recursos suficientes para a educação de todo País, mas que infelizmente nunca chegam à sua totalidade no objetivo a que foram direcionados. Mesmo assim os recursos são suficientes para ser feito um excelente trabalho dentro da escola pública, apesar dos descasos com a coisa pública pela grande maioria dos governantes.
Se nós compararmos a escola pública de hoje com a de anos atrás, fica óbvia a estratosférica diferença de qualidade, onde a quantidade de recursos era bem inferior, e mesmo assim a qualidade do ensino e do aprendizado dos alunos no tocante ao interesse era muito superior aos dos dias atuais. A educação é o ponto básico para estruturar toda uma sociedade, e isso não é novidade pra ninguém, porém a forma indiscriminada de tratamento dispensada aos professores, que tentam produzir e elevar a qualidade da educação em nosso País tem mostrado o outro lado obscuro da nossa realidade educacional. Uma infeliz realidade que privilegia a quantidade e faz por desmerecer a qualidade, deixando de forma clara o reflexo de tudo isso, que pode ser constatado na qualidade limitada dos bons profissionais que existe hoje no mercado de trabalho.
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