leia o poema:
AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a alsência é falta.
E lastimativa, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
É sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio é danço é invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém rouba mais de mim.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
responda:
d) Como o eu-lírico vê a ausência?
e) Qual outra figura de linguagem faz se presente no poema?
f) No poema, encontramos um verbo conjugado que é homônimo perfeito de um substantivo. Que verbo é esse?
Respostas
respondido por:
16
Resposta D: O eu-lírico se encontra em sua mais profunda solidão e isolamento. A ausência é o infortúnio da vida, e a realidade evidência esta verdade do modo mais dolorido, pelo enclausuramento externo, pela solidão interna, e vice-versa.
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