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Resposta: RESUMO: Ao analisar o percurso do ensino de línguas no século XIX, no Brasil, percebe-se que os
modelos educacionais seguidos estavam, quase sempre, centrados nos exemplos franceses, percebendo-se
uma verdadeira luta por espaço, por parte de diversos professores de inglês, que tentavam provar a utilidade
do ensino da língua inglesa. Poucas foram as oportunidades de ensino de inglês no Brasil oitocentista, tendo
em vista a influência do francês, que detinha a carga de ser a língua de acesso à cultura e ao conhecimento.
O ensino da língua inglesa começou a ganhar mais espaço no momento em que passou a ser exigido como
pré-requisito para entrada nos Estudos Maiores e tornou-se obrigatório no Collegio de Pedro II. Diante desse
contexto, este artigo tem como objetivo analisar as influências norte-americanas e inglesas no que se refere
ao ensino de língua inglesa no Brasil oitocentista, fazendo um paralelo com as disputas verificadas com o
francês para o estabelecimento de um campo de trabalho. Para tanto, foram analisados anúncios de jornais,
a legislação do século XIX e o compêndio Prosodia Ingleza, publicado em 1878, por Jasper Harben.
PALAVRAS-CHAVE: Língua inglesa; Século XIX; Prosodia Ingleza; Linguística histórica