1. O surgimento das primeiras fábricas modernas na Europa, em meados do século XVII
provocou mudanças tão profundas na organização da sociedade e na vida das pessoas. Como
ficou conhecido esse processo?
2.Antes da Revolução industrial, a maior parte dos europeus dedicavam-se as atividades primárias. Que atividades eram essas?
3. Desde a paleolitica, as sociedades humanas se dedicavam a transformar matérias-primas, em produtos uteis à sua sobrevivência. Que matérias-primas eram essa?
4. Com a expansão comercial e urbana ocorrida a partir do século XVI, quem ganhou destaque na Europa?
Respostas
Resposta:
1)Em meados do século XVIII surgem na Inglaterra as primeiras fábricas modernas, com máquinas movidas pela energia do vapor. Foi esta a energia motriz utilizada nas plantas de produção da Revolução Industrial.
As mudanças provocadas pela industrialização no modo de os seres humanos viverem, se relacionarem e de produzirem mercadorias foram tão profundas que esse período ficou conhecido como Revolução Industrial.
A Revolução Industrial é um evento ainda em curso. A tecnologia da produção não para de avançar, tornando a fabricação de bens de consumo uma tarefa cada vez mais mecânica e menos humana.
2)
A mudança radical que ocorreu na Revolução Industrial na Inglaterra entre 1780 e 1840 trouxe a produção mecanizada.Os equipamentos movidos pela força da máquina a vapor inventada por James Watt em 1760 substituíram o trabalho humano em atividade repetitivas ou que exigiam o uso da força humana ou pela tração de animais.
Nascia ali a produção em série e a organização da força de trabalho na planta de produção com (longas) jornadas definidas e funções especializadas.
3)
Veja as principais formas de produção na Revolução Industrial:
Antes do surgimento das fábricas o artesanato era o principal meio de organização do processo produtivo de utensílios básicos utilizados no cotidiano, tais como móveis, ferramentas e roupas. Os artesãos conheciam todas as etapas de fabricação de uma mercadoria: compravam a matéria-prima, confeccionavam o produto e vendiam-no.
A produtividade dependia do ritmo e da habilidade do artesão. Por isso, o artesanato não garantia uma produção volumosa. Ainda convivemos com esse tipo de produção, porém, o artesanato voltou-se para a produção de artigos de luxo, peças artísticas e de decoração etc.
Os novos processos de organização das fábricas e da força de trabalho implantados pela Revolução Industrial provocaram mudanças de fácil percepção:
Nestes sistemas o artesão deixou de ser o dono dos instrumentos;
O local de trabalho passou a ser nos galpões das fábricas; e,
os trabalhadores passaram a ceder a sua força de trabalho em troca de um salário.
Explicação:
Na segunda metade do século XVIII, a manufatura foi substituída pela maquinofatura. Os comerciantes queriam mais mercadorias para vender e reclamavam do ritmo de trabalho dos artesãos, o qual achavam lento.
Buscaram, então, uma saída para aumentar a produtividade sem depender do conhecimento do artesão sobre o processo de produção: a máquina.
A tarefa do trabalhador era alimentar a máquina, controlar sua velocidade e zelar por sua manutenção. A principal conseqüência dessa organização foi a dependência do homem em relação à tecnologia.