• Matéria: História
  • Autor: jeanlord2020
  • Perguntado 6 anos atrás

O Concílio de Trento de 1563 foi responsável por, entre outras medidas, reconhecer oficialmente a Companhia de Jesus como uma ordem religiosa. Leia as frases abaixo e assinale a alternativa correta.
1 ponto
a) A Companhia de Jesus foi responsável pela difusão do protestantismo na América portuguesa.
b) A Companhia de Jesus promoveu o cuidado e o respeito às tradições indígenas.
c) A Companhia de Jesus realizou a obra missionária de catequização dos indígenas no continente americano.
d) A Companhia de Jesus se opôs à escravização dos africanos e foi responsável por libertá-los da escravidão.

Respostas

respondido por: larissaferreira3046
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Resposta:a)r=A Companhia de Jesus, fundada pelo espanhol Santo Inácio de Loyola, foi uma das mais importantes ordens católicas fundadas no século XVI e segue sendo influente em âmbito internacional até os dias de hoje. Para compreendermos a importância dessa ordem, é necessário que saibamos algumas características do contexto em que ela foi criada.

b)r=

Os jesuítas faziam parte de uma ordem religiosa católica chamada Companhia de Jesus. Criados com o objetivo de disseminar a fé católica pelo mundo, os padres jesuítas eram subordinados a um regime de privações que os preparavam para viverem em locais distantes e se adaptarem às mais adversas condições. No Brasil, eles chegaram em 1549 com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial.

c)r=As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções,[nota 1] foram os aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas no Novo Mundo, como parte de sua obra de cunho civilizador e evangelizador. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o de criar uma sociedade com os benefícios e qualidades da sociedade cristã europeia, mas isenta dos seus vícios e maldades. Essas missões foram fundadas pelos jesuítas em toda a América colonial e, segundo Manuel Marzal, sintetizando a visão de outros estudiosos, constituem uma das mais notáveis utopias da história.[1]

Para conseguirem seu objetivo, os jesuítas desenvolveram técnicas de contato e atração dos índios e logo aprenderam suas línguas e, a partir disso, os reuniram em povoados que, por vezes, abrigaram milhares de indivíduos. Eram, em larga medida, autossuficientes, dispunham de uma completa infraestrutura administrativa, econômica e cultural que funcionava num regime comunitário, onde os nativos foram educados na fé cristã e ensinados a criar arte às vezes com elevado grau de sofisticação, mas sempre em moldes europeus. Depois de um início assistemático marcado por tentativas frustradas, em meados do século XVII, o modelo missioneiro já estava bem consolidado e disseminado por quase toda a América, mas teve de continuar enfrentando a oposição de setores da Igreja Católica que não concordavam com seus métodos, do restante da população colonizadora, para quem os índios não valiam a pena o esforço de cristianizá-los, e os bandos de caçadores de escravos, que aprisionavam os índios para submetê-los ao trabalho forçado na economia colonial exploradora e destruíram diversos povoados, causando muitas mortes. Mesmo com vários problemas a vencer, as missões, como um todo, prosperaram a ponto de, em meados do século XVIII, os jesuítas se tornarem suspeitos de tentar criar um império independente, o que foi um dos argumentos usados na intensa campanha difamatória que sofreram na América e na Europa e que acabou por resultar na sua expulsão das colônias a partir de 1759 e na dissolução da sua Ordem em 1773. Com isso, o sistema missioneiro entrou em colapso, causando a dispersão dos povos indígenas reduzidos.[1][2]

d)r=O envolvimento dos jesuítas no tráfico negreiro, principalmente em Angola, não era consenso dentro da Companhia de Jesus. No entanto, a maioria de seus membros considerava-o útil e necessário, havendo dentro dela, pelo menos, duas teses justificadoras. Uma representada pelo Pe. Baltazar Barreira e outra pelo Pe. Antônio Vieira.

O Pe. Barreira, ferrenho defensor do tráfico, quanto à questão da legitimidade ou não das apreensões dos escravos africanos, argumentava não ser possível aferi-la, pois os escravos se constituíam num contingente heterogêneo, composto por prisioneiros de guerra, criminosos e descendentes de escravos, que já haviam passado como mercadoria por várias feiras.

Barreira, para colocar um ponto final na polêmica sobre a legitimidade ou não do tráfico negreiro, sentencia que era através dele que o Continente Africano foi integrado à economia mundial, saindo do isolamento em que se encontrava até então. Desse modo, sua extinção desestruturaria a rede comercial montada pelos europeus, principalmente pelo Império Colonial português, além de produzir um efeito acessório: condenaria os negros ao eterno paganismo, tirando-lhes a oportunidade de ter suas almas salvas pela catequese na América [*2].

Explicação:espero que tenho ajudado


dudastudies41: então mais e qual letra ?
kauabolodefeijao: e a A
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