• Matéria: Português
  • Autor: Lucas12568
  • Perguntado 6 anos atrás

Era uma vez um príncipe que queria se casar
com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real
meeeeesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos
seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não
é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade
era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe retornou
ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar
com uma princesa de verdade.
Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia
desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo
tremendo!
De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi
atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas
janelas foram abertas pela tempestade.
Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava
encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas
grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era
difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.
A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou
numa forma de provar se o que ela dizia era verdade.
Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no
quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a
cama da “princesa”.
A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda
de uma escada, se deitar.
No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.
— Oh! Não consegui dormir — respondeu a moça,
— havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas
roxas no corpo!
O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça
era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria
pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte
colchões!!!
O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha
foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...
Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!



O costume de narrar textos e contar histórias é muito antigo. Chamamos de textos narrativos
aqueles que contam histórias. Essas histórias narram um ou vários acontecimentos vivenciados pelas
personagens em um determinado lugar ou espaço e em um determinado momento (tempo). O
conto “A princesa e a ervilha” narrou a história de um príncipe que desejava casar-se como uma
verdadeira princesa. Para compor essa história, o autor fez uso de vários elementos.

 
a) Escreva, em um parágrafo, os elementos que compõe a narrativa.

b) A última oração da história diz “Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu.” Você acredita
que essa história seja verdadeira? Por quê?

Respostas

respondido por: Rafael1151
22
a) A narrativa é composta basicamente pelo narrador (jura?), pelo tempo, espaço, enredo e personagens. Resumidamente, o narrador é o que narra toda história, no caso da princesa e a ervilha, o narrador é onisciente (terceira pessoa, observador, tem conhecimento da história e das personagens, observa e conta o que está acontecendo ou aconteceu). O tempo é um determinado momento em que as personagens vivenciam as suas experiências e ações. Pode ser cronológico (um dia, um mês, dois anos) ou psicológico (memória de quem narra, flash-back feito pelo narrador). O espaço, lugar onde as ações acontecem e se desenvolvem. Temos também o enredo que nada mais é que a trama, o que está envolvido na trama que precisa ser resolvido, e a sua resolução, ou seja, todo enredo tem início, desenvolvimento, clímax e desfecho. Por fim, tem-se os personagens - através das personagens, seres fictícios da trama, encadeiam-se os fatos que geram os conflitos e ações. À personagem principal dá-se o nome de protagonista e pode ser uma pessoa, animal ou objeto inanimado, como nas fábulas.


b) Não, pois esta história nada mais é que um belo conto. Provavelmente nem uma princesa com “sangue real mesmo” seria capaz de sentir uma pequena ervilha embaixo de 20 colchões. Isto é apenas um tipo de fábula narrativa.
respondido por: yuri14rodrigues
0

A. Os elementos que podem compor esta narrativa se dão através de um tipo de narrador onisciente, que sabia de todas as aflições e sentimentos dos personagens. Além disso, existe um tipo de contação de história para os leitores sobre períodos medievais contendo reis e rainhas.

b. Ao ler este trecho do texto, temos que não acreditaríamos em um tipo de elemento da história, pois não se traduz com o que vemos e compreendemos do mundo moderno.

O conto sendo interpretado

Esta narração se dava em um história onde elementos não imagináveis poderiam acontecer, com o fato de que um tipo de princesa dormiu em cerca de vinte colchões e pudesse sentir um tipo de ervilha no último deles.

Veja mais sobre os contos em

https://brainly.com.br/tarefa/43139672

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