Enquanto restrito à crítica de grupos econômicos localizados (…) a greve dos estivadores poderia ser tolerada e até mesmo incentivada por certos setores da sociedade (...) [mas] o vigor com que entabulavam suas reivindicações e a capacidade de articulação interna demonstrada pelos trabalhadores, ensejava receios de uma ampliação desmedida do movimento paredista que, suscitando apoios e solidariedades de outras categorias e mostrando-se um caminho alternativo dos trabalhadores para a conquista de melhorias efetivas, poderia por em xeque a própria estrutura social”. (PINHEIRO, Maria Luiza U. A cidade sobre os ombros: trabalho e conflito no Porto de Manaus -1889-1925. pp.163/4).A autora se refere à greve dos estivadores de Manaus, deflagrada em 1889. A relação entre a situação descrita no texto e fatos ocorridos na época é expressa corretamente por: *
a) A mecanização dos portos e a queda vertiginosa no crescimento da indústria de pneumáticos reduziram a necessidade dos estivadores, que foram dispensados e reivindicaram suas recontratações.
b) Os estivadores articulavam-se para combater a concorrência de mão de obra com os migrantes nordestinos que, ao chegarem a Manaus, em vez de seguirem para os seringais, empregavam-se nos serviços de estiva.
c) A principal reivindicação dos grevistas era o reajuste do pagamento de suas diárias, depreciadas pelo aumento da jornada de trabalho, não sendo portanto suficientes para acompanhar a alta do custo de vida.
d) A Associação Comercial do Amazonas deu apoio incondicional aos estivadores temendo que uma greve prolongada pusesse seus negócios em risco.
e) Atos de repressão violenta levaram à greve geral e à radicalização do movimento dos estivadores que receberam o apoio do Sindicato dos Carroceiros e da Federação Marítima
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Letra C
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pai é brabo, confia
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c
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