• Matéria: História
  • Autor: camilasantos2806
  • Perguntado 6 anos atrás

As pessoas que faziam parte da sociedade egípcia faziam o que? ​

Respostas

respondido por: Anônimo
3

Resposta:

Explicação:

A sociedade egípcia é caracterizada por ser completamente hierárquica, onde a possibilidade da mobilidade social é quase nula. Cada “classe social” possuía suas funções perante o estado, sendo quem tinha menos poder deveria obedecer quem estava acima.

No topo da sociedade estava o Faraó, que era o governador máximo do estado e era considerado e adorado como uma divindade na terra. Seu poder era completamente centralizado, e exercia função politica e religiosa.

Logo a baixo dele estavam os sacerdotes, que eram responsáveis por rituais, festas, todas, é claro, ligadas as atividades religiosas. Tinha como função também administrar todos os bens que eram oferecidos aos deuses, assim, acabavam acumulando uma grande quantidade de bens materiais.

A terceira classe era destinada aos nobres. Dentre eles chefes militares, que eram responsáveis pela segurança do território egipcio. Os escribas, que eram responsáveis pela escrita egípcia, registrando a vida do faraó e alguns acontecimento no estado, sendo responsáveis também por registrar impostos cobrados (por serem alfabetizados, eram remunerados, não com dinheiro pois nesse periodo não existia um padrão monetário, mas com produtos). Outra classe de grande importancia é a dos comerciantes que a partir deles desenvolveram-se uma economia baseada também no comércio e na circulação de riquezas entre seu povo e as civilizações vizinhas.

Agora em relação a porção pouco privilegiada da socidade egipcia temos os soldados, os camponeses, e os artesãos.

Os soldados viviam de produtos recebidos por serviços prestados. Os camponeses trabalhavam presos a terra do estado e recebiam pouco por essa função. E os artesãos tinham um vida muito simples, trabalhando em construções e oficinas.

Já na base da “pirâmide social” estavam os escravos, que geralmente eram povos dominados nas conquistas do estado egipcio, conhecido também como “prisioneiros de guerra”. Trabalhavam demais e não recebiam salário, ganhavam algumas roupas e alimentos para a sua subsistência. Eram desprezados pela sociedade e não possuiam direitos.

É legal citar também o papel da mulher nessa sociedade. Por incrível que pareça as mulheres tinham certos direitos como o de possuir e vender imóveis, fazer contratos, casar e divorciar, receber herança, e prosseguir litígios em tribunal. Em caso de divorcio, os maridos tinham a obrigação financeira para com as esposas e com as crianças que tiveram no casamento. E emcaso de falecimento do marido as mulheres assumiam a chefia militar, e se por algum acaso esse marido fosse faraó do Egito, as mulheres poderiam também assumir o cargo de chefe de estado, assim como aconteceu Hatshepsut e Cleópatra, que chegaram a se tornar Faraós.


camilasantos2806: muito obrigado
respondido por: StooormBR
4

Explicação:

No Egito Antigo observamos uma estrutura bastante rígida, na qual a possibilidade de ascensão era mínima entre seus integrantes. No topo dessa hierarquia estava o Faraó, governante máximo do Estado e adorado como uma divindade viva descendente de Amon-Rá. A função político-religiosa por ele ocupada imprimia uma natureza teocrática ao governo egípcio.

Logo abaixo de seu sagrado governante, os sacerdotes compunham um primeiro e restrito grupo social privilegiado.

Muito próximos da condição privilegiada vivida pela classe sacerdotal, os membros da nobreza eram originários da família do Faraó, dos líderes do Exército e dos altos funcionários do governo. Logo em seguida, os escribas formavam um setor intermediário da sociedade egípcia. Em razão de sua formação escolar privilegiada, em que aprendiam a escrita e a leitura dos hieróglifos, eram remunerados para auxiliarem no desenvolvimento de várias atividades comerciais e administrativas.

Espero ter ajudado, esse foi o máximo de informações que conseguir "resumir" e resgatar.

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