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Múltiplas formas, significados e funções estão presentes em todo produto do design, independentemente de sua modalidade? Esta indagação é determinante para o argumento do professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Frederico Braida Rodrigues de Paula. Com os exemplos estudados, o docente respondeu afirmativamente: qualquer produto se revela como híbrido.
Tais desdobramentos encerram a tese de doutorado, intitulada “A linguagem híbrida no design: um estudo sobre as manifestações contemporâneas.” O trabalho, realizado no Programa de Pós-graduação em Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), foi defendido no dia 12 de abril, sendo aprovado sem restrições.
Enfocando os três tipos básicos de hibridismos (sintático, semântico e pragmático), o ineditismo da pesquisa versa sobre comunicação, cultura e arte, mais especificamente sobre a semiótica dos objetos. Desde os primórdios, a hibridização caminha com a história da humanidade. “Somente na contemporaneidade conseguimos compreendê-la como categoria analítica. Ainda que não seja projetado como híbrido, todo produto apresenta um hibridismo latente.”