Brilhantes e engraçados Jornalistas às vezes são brilhantes, bem-informados, aplicados, interessados. Outras são desleixados, mal informados, desinteressados. Três histórias da segunda parte: 1. Quando se dava o resultado do jogo do bicho pelo rádio, o repórter Alberto Brandão, da Rádio Globo, saiu anunciando: "Na cabeça, elefante; no segundo prêmio, cobra; no terceiro...e no sétimo prêmio, o bicho do mar: jacaré". 2. Toda a redação do Jornal do Brasil estava diante do televisor vendo o histórico momento em que o homem pisava pela primeira vez na Lua. Todos, menos um: Remy Gorga, bom jornalista e bom tradutor, torcedor fanático do Colorado, estava sentado lá no fundo, alheio a tudo, atento ao radinho de pilha que, colado ao ouvido, transmitia o jogo do Internacional. 3. Roberto Granja, jovem repórter, recém-chegado do Recife, começou no Rio fazendo plantão da madrugada. Fechado o jornal, o chefe de redação, antes de sair, pergunta a Granja, que fazia ronda: — Alguma novidade? — Não. Só um bonde que enguiçou com algumas pessoas dentro. No elevador foi que o chefe se tocou: só podia ser o bondinho do Pão de Açúcar. Voltou, foi ver, era. Dez pessoas estavam dentro, penduradas por um fio "num bonde enguiçado" já havia duas horas. Um drama de primeira página. Apenas "um bonde que enguiçou". LEMOS, Carlos. Revista Imprensa, n. 92, 05/95, p. 72. Muitas vezes o adjetivo cumpre um papel mais amplo no interior do texto. É o caso dos três reproduzidos no primeiro parágrafo: "desleixados", "mal informados" e "desinteressados". Respeitando o número das três histórias:
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1
Resposta:
Letra D
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Acho q é
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