Respostas
Explicação:
Paralisação escolar. É nesse contexto que regulamente se vive o estudante, e o que apenas lhe resta é o ensino a distância. Porém, essa alternativa não é democrática à todos, o que fomenta o maior empenho do poder público para superar esse e outros obstáculos da prática EAD durante a paralisação.
Em primeira análise, se faz necessário citar o surto do COVID-19 neste ano de 2020, que causou uma crise mundial e o fechamento de instituições de ensino, onde atingiu um total de 890 milhões de estudantes mundialmente, segundo a UNESCO. Nessa conjuntura, o MEC (Ministério da Educação), autorizou o uso de práticas EAD durante 30 dias, podendo haver prorrogações. Porém, não foi pensado no caso de estudantes de piores níveis socioeconômicos que terão mais dificuldades para ter acesso a essa alternativa, pois, segundo o TIC Domicílios de 2018, o ingresso a internet não é realidade para 30% da população brasileira. Desta forma, havendo um maior aumento da desigualdade social.
Em segunda análise, a escola garante alimentação por meio da merenda, principalmente, em regiões pobres, onde considera-se que a merenda escolar é para milhões de alunos, a principal, senão a única refeição diária. Desta forma, apesar da educação a distância ser uma boa oportunidade para alunos de áreas distantes, como zonas rurais, indígenas e entre outros, é também uma problemática para alunos de baixa renda.
Portanto, a fim de garantir a democracia, cabe ao Estado e outro órgãos que regem a educação, a implantação de serviços gratuitos de acesso a internet em locais públicos , com intuito de que todos os estudantes tenham total admissão a rede e dessa forma não sejam prejudicados nos estudos podendo acompanhar as aulas online. Além disso, cabe a Secretaria de Educação, a autorização para a abertura das escolas em determinado horário do dia para servir uma refeição aos alunos. Contudo, assim também será capaz de diminuir a desigualdade social existente na sociedade e nos ensinos de educação.