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Os preços dos combustíveis iniciaram 2020 ainda mais elevados. Como o etanol teve aumentos mais evidentes do que a gasolina, a sua competitividade está bem próxima do limite favorável.
A alta dos preços no início do ano pode se dever ao período de entressafra, já que a maioria das usinas está parada, bem como à possível manutenção da demanda aquecida já observada em 2019.
Mas neste caso específico, conforme divulgado pelo Cepea, em São Paulo, "o ritmo de negócios de etanol seguiu bastante lento, comportamento já esperado pelos agentes do mercado consultados. Ainda que pontuais, algumas distribuidoras fizeram reposições, enquanto outras devem voltar ao mercado nos próximos dias".
Já nas vendas, conforme a entidade, as recentes e fortes valorizações do petróleo deixaram alguns agentes de usinas mais firmes nos preços de negociação, o que influencia nos valores repassados ao consumidor.
De acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre 29 de dezembro e 4 de janeiro, o valor do etanol correspondeu a 69,6% do da gasolina, o maior índice desde abril de 2018, última vez em que o indicador ultrapassou os 70%.
A variação de 0,58% no índice foi consequência do maior aumento no preço médio do etanol do que no da gasolina. Enquanto o renovável passou de R$ 3,157 por litro para R$ 3,174/l entre a última semana de 2019 e a primeira de 2020, variando 0,54%, o fóssil passou de R$ 4,555/l para R$ 4,558/l, um aumento de 0,06%.
O renovável vem sofrendo aumentos semanais desde a segunda quinzena de setembro de 2019.
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Variação nos estados
Conforme dados da ANP, na semana de 29 de dezembro a 4 de janeiro, o preço do etanol nos postos aumentou em 20 estados e no Distrito Federal, e diminuiu em seis. Já a gasolina aumentou em 15 estados, e diminuiu em 11 e no Distrito Federal.
O biocombustível permanece competitivo apenas nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.
Em São Paulo, estado que mais produz e consome etanol no país, o preço do biocombustível subiu 0,6% – chegando a R$ 2,997/l – e o da gasolina, 0,28%. Assim, a relação entre eles aumentou ante à semana anterior, ficando em 68,9%, ainda favorável para o biocombustível.
Já Mato Grosso apresentou o aumento de 0,48% para o etanol, porém segue com o menor valor dentre todos os estados: R$ 2,932/l. Como a gasolina subiu 0,53%, a relação entre eles foi para 62%, e o estado segue apresentando o biocombustível mais competitivo do país.
Em Minas Gerais, o etanol subiu 1,05% e a gasolina, 0,77%. Com isso, a relação entre eles foi para 67,7%, ainda favorável ao renovável.
Já Goiás registrou o aumento de 0,33% para o biocombustível, que ficou em R$ 3,313/l, e de 0,11% para a gasolina. Assim, a relação entre eles aumentou para 69,9%, ficando praticamente no limite da competitividade do renovável.
No Paraná, o etanol teve um aumento de 0,28% e a gasolina baixou 0,23%. Essa variação fez com que a relação entre eles aumentasse, chegando a 73,5%, acima do limite considerado favorável para o biocombustível.
O estado apresenta o segundo indicador mais alto dentre os seis grandes produtores. O primeiro é Mato Grosso do Sul que, com índice de 83,8%, não apresenta etanol competitivo.
Os preços do etanol e da gasolina por região, estado ou cidade desde 2001 estão disponíveis na planilha interativa (exclusiva para assinantes). Também estão disponíveis gráficos avançados e filtros interativos sobre o comportamento dos preços.
Usinas
As usinas de Mato Grosso, Goiás e São Paulo seguem apresentando aumentos no valor de comercialização do etanol, de acordo com o Indicador
As goianas registraram aumento de 1,9% entre as duas últimas semanas enquanto Mato Grosso, por sua vez, teve ampliação de 7,01% na cotação do etanol hidratado em relação à última análise.
Já o indicador do etanol hidratado em São Paulo aumentou 1,46%, no mesmo comparativo. A RESPOSTA FICOU MUITO GRANDE,ME DESCULPA MESMO,MAS SE QUiSER EU RESUMO ^^