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O suicídio de uma jovem francesa transmitido ao vivo pelo Periscope, aplicativo de difusão instantânea de vídeos, relançou na França a polêmica sobre os desvios e a falta de controle do que é divulgado nas redes sociais.
Os jovens se definem hoje por meio da imagem e do que eles mostram de si mesmos, sobretudo nas redes sociais, onde a palavra mais difundida é “ser popular”, afirma o psiquiatra Xavier Pommereau, do hospital de Bordeaux e autor do livro O Gosto do risco na adolescência.
Para o psiquiatra, o aplicativo pode ter contribuído para amplificar o desejo da jovem de passar à ação.
“Sem ter consciência, ela capturou os olhares de testemunhas que podem ficar traumatizadas. Os internautas se tornaram reféns de um drama”, diz Pommereau, que destaca também o risco de fenômenos de imitação.
“Não se trata de proibir as redes sociais. Mas é necessário ter mais moderadores para antecipar os perigos. A internet é um oceano, mas mesmo isso não impede que existam regras”, opina.
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