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Trata-se de uma espécie de monólogo, no qual o autor dá voz a uma mulher pertencente às classes mais baixas de Portugal. Maria Parda é uma grande apreciadora do vinho e inicia seu discurso falando da dificuldade que encontrava para consumi-lo no presente momento de seu monólogo.
A protagonista recorda o momento em que era mais fácil conseguir essa bebida em Lisboa e rememora as tavernas em que já esteve e com quem consumiu tal bebida. Declarando-se completamente necessitada de vinho, decide, então, pedir fiado aos taberneiros da região. Maria Parda repete seu pedido em seis locais distintos e em todos ela recebe respostas negativas. Dessa forma, sem obter sucesso em sua empreitada, ela decide então morrer. A peça apresenta seu testamento, um alucinado discurso de despedida, no qual o vinho e as críticas à sociedade lisboeta da época são constantes.