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O consumo em “Eu Etiqueta”poema de Carlos Drummond de Andrade, pressupõe relação de comportamento, bem como fabricação da identidade mediante a exibição de mercadorias, onde o meios de produção levam os trabalhadores a perderam a sua capacidade de escolha, tornando-se divulgadores de marcas, através da cultura de consumo que reflete uma recriação da identidade por meio da moda que conta com o auxílio da publicidade para se fazer valorizada. As marcas são consumidas como símbolos de status e para demarcar relações sociais. A construção de super produção de signos e a reprodução de imagens ocasionadas pela mídia e a publicidade na cultura pós-moderna tem gerado a idéia do ter e não do ser, construindo uma sociedade baseada em estereótipos criados pelo consumo de produtos. Drummond relata que a moda é responsável por fazer seus consumidores deixarem seus gostos pessoais de lado“ É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade”. A análise do poema de Drummond, evidência a forma como o consumidor se relaciona com o produto, transmitindo através do seu conteúdo a mensagem de que somos verdadeiras vitrines e uma extensão de identidades fabricadas para atender a sociedade de consumo.
"Eu, Etiqueta” traz um novo pensamento sobre o que e quem nós realmente somos, além de um alerta sobre como perdemos nossa liberdade para o consumismo.
Eu, etiqueta
No trecho: “E fazem de mim homem-anuncio itinerante, Escravo da matéria”, Drummond mostra o impacto que o consumismo traz em nossas vidas, nos mergulhando em um universo que grita “para ser parte de algo, para ser alguém, você precisa usar, comprar e consumir“.
Em: “Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher” ele nos faz pensar se somos o que somos por vontade própria ou se fomos moldados pelas marcas.
Ele transmite a ideia de que não temos mais a capacidade de sermos quem queremos ser, de que acabamos cedendo nossa personalidade em troca de aceitação.
Saiba mais sobre o poema em: brainly.com.br/tarefa/20491784
#SPJ6