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Muitas vezes nos noticiários e também nos livros didáticos e revistas, vemos as expressões “árabe” e “muçulmano” e, muitas vezes, pensamos que se trata de termos sinônimos ou de que uma conceituação está contida na outra. No entanto, isso é um mito que se criou a partir do desconhecimento desses povos.
Em muitos casos, uma pessoa árabe é também muçulmana ou islâmica, mas isso nem sempre é verdade. Tanto é que o maior país islâmico do mundo – que possui o maior número de muçulmanos – é a Índia, que não é um país árabe, abrigando mais de 170 milhões de islâmicos (lembrando que esse montante perfaz apenas 16% da população total desse país).
Então, qual é a diferença entre árabes e muçulmanos?
Basicamente, árabe é a composição etnolinguística e muçulmano refere-se à religião do Islã. Existem povos, por exemplo, que são considerados árabes, falam o idioma árabe, mas professam outras religiões, incluindo o cristianismo.
Existe, no entanto, certa controvérsia sobre o que é ser árabe ou, propriamente, um país árabe. Para muitos, se uma pessoa ou país adota esse idioma, já é o suficiente; para outros, é necessário que os traços étnicos também correspondam ao que pode ser considerado árabe.
Para a Liga Árabe, “um árabe é uma pessoa cuja língua é o árabe, que vive em um país de língua árabe e que tem simpatia com as aspirações dos povos de língua árabe”.
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