• Matéria: Português
  • Autor: anaoliver902020
  • Perguntado 6 anos atrás

2) Qual a estrutura do texto dissertativo descritivo? E como fazer um texto dissertativo descritivo?


SavannahClarkeBardot: Entenda a Sequência Descritiva
É preciso usar substantivos que permitem a identificação de traços do que é descrito.
O objeto é descrito por adjetivos e locuções adverbiais com a função de adjunto adnominal ou predicativo.
Dicas e Exemplos
Use adjetivos para detalhar o objeto descrito:
O planalto central do Brasil desce, nos litorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas e abruptas.
SavannahClarkeBardot: Assoberba os mares; e desata-se em chapadões nivelados pelos visos das cordilheiras marítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Mas ao derivar para as terras setentrionais diminui gradualmente de altitude, ao mesmo tempo que descamba para a costa oriental em andares, ou repetidos socalcos, que o despem da primitiva grandeza afastando-o consideravelmente para o interior.

Respostas

respondido por: SavannahClarkeBardot
6

O texto descritivo se estrutura da seguinte forma: apresentação do que será descrito, desenvolvimento que inclui caracterização e finalização da descrição. Introdução – a parte na qual se faz a apresentação do que será descrito para que o leitor volte sua atenção a esse ser ou objeto.

O texto descritivo é marcado pela proposta de ser um retrato de pessoas, objetos ou cenas. Assim, esse tipo de texto é uma espécie de fotografia do objeto descrito.

Além das características físicas, o leitor é estimulado a compreender por meio do uso de todos os sentidos: tato, visão, audição, paladar e olfato.

Conforme o que será descrito, o leitor é levado a compreender também as características psicológicas e interiores do objeto.

Dica:

É imprescindível que o leitor tenha o máximo de informações possíveis sobre o objeto descrito e não somente a enumeração de características. Ou seja, quem vai descrever deve esgotar o objeto, mas manter a coerência.

Exemplo  de como fazer um texto descritivo

Quaresma era um homem pequeno, magro, que usava pince-nez, olhava sempre baixo, mas, quando fixava alguém ou alguma cousa, os seus olhos tomavam, por detrás das lentes, um forte brilho de penetração, e era como se ele quisesse ir à alma da pessoa ou da cousa que fixava. Contudo, sempre os trazia baixos, como se se guiasse pela ponta do cavanhaque que lhe enfeitava o queixo. Vestia-se sempre de fraque, preto, azul, ou de cinza, de pano listrado, mas sempre de fraque, e era raro que não se cobrisse com uma cartola de abas curtas e muito alta, feita segundo um figurino antigo de que ele sabia com precisão a época.

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