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Resposta:
Tbm quero saber isso
Explicação:
Para que essa estruturação aconteça é necessário a elaboração de exercícios que visam a percepção, o conhecimento e a educação dos diferentes elementos do próprio corpo.
Segundo Picq & Vayer (1988), esta educação efetua-se em dois níveis:
A) O nível da consciência e do conhecimento: a criança aprende a conhecer diferentes partes do corpo, a diferenciá-las e a sentir suas atribuições.
B) O nível de controle de si mesmo; o que lhe permite alcançar a independência dos movimentos e a disponibilidade de seu corpo em vista da ação.
Ou seja, não é só proporcionar o conhecimento e diferenciação das partes do corpo, mas também ajudar a criança a conhecer e a controlar seu corpo nas diferentes situações, tanto em repouso como em movimento.
Mattos & Neira (1999), propõem atividades que propiciem à criança o conhecimento da nomenclatura, localização e conhecimento das diferentes partes do corpo em si e no outro; exploração das diferentes posições do corpo, como de pé, deitada (decúbito dorsal, ventral ou lateral), sentada, invertida, inclinada, na posição de bípede, etc.; o conhecimento dos tipos e as fases da respiração e o relaxamento global e das partes que não estão sendo solicitadas em determinadas atividades.
Segundo Rosa & Nisio (2002), a estimulação do Esquema Corporal torna o corpo da criança como um ponto de referência básico para a aprendizagem de todos os conceitos indispensáveis à alfabetização (noções de em cima, em baixo, na frente, atrás, esquerdo, direito), assim como permite também seu equilíbrio corporal e a dominar seus impulsos motores.
Le Boulch (1985), cita que sua má estruturação pode ser observada nos planos: perceptivo, motor e relacional. No plano perceptivo podem ser observadas dificuldades na leitura da criança ocasionada pela confusão e inversão das letras.
Na área motora, dificuldades são traduzidas na falta de controle de alguns segmentos corporais, descoordenação e lentidão.
O plano relacional é afetado pela insegurança nas relações com o outro, onde as dificuldades no vocabulário corporal e de situar o corpo no espaço, podem afastar essas criança dos demais.
Diante disso, o principal propósito deste estudo foi analisar o nível de desenvolvimento em relação à estruturação do esquema corporal de crianças, divididas em dois grupos, elaborar e desenvolver um Programa de Educação Física, numa abordagem psicomotora, com apenas uma das turmas. Em seguida, comparar se as crianças que vivenciaram as atividades