• Matéria: História
  • Autor: kaicguedes61
  • Perguntado 6 anos atrás

qual era o desejo dos intelectuais em relação a República

Respostas

respondido por: rafaelmarth
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Resposta:A PARTIR DA RECONSTITUIÇÃO de especificidades econômicas, políticas e sociais da Primeira República brasileira, no presente ensaio problematiza-se a transposição direta e integral, para este período da história do Brasil, da análise de Foucault das sociedades européias da virada do século dezoito, resultantes das revoluções industrial e política burguesas. Dando continuidade à tradição autoritária e clientelista das relações de classes no país, o primeiro período republicano pôs no arbítrio e na violência da polícia, mais do que na sutileza disciplinadora dos médicos, a tarefa de conter o "caos urbano". Se houve disciplinamento imposto pela ciência, ele foi sobretudo fruto da disseminação de uma representação social negativa, de cunho racista, dos integrantes das classes subalternas.

respondido por: marcos9466
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Resposta:O período da escravidão é entendido por intelectuais brasileiros entre os séculos XIX e

XX, como um momento “torpe” da nossa história, reconfigurada, porém, essa visão ainda

persiste, no período pós-escravocrata. Dentre estas, destaca-se a de Manoel Bomfim (1868-

1932) e o seu “A América Latina: males de origens” (1905). Bomfim argumenta que o

trabalho escravo, implantado na América do Sul, pelas metrópoles Ibéricas, estava

estreitamente ligado ao processo parasitário dessas nações. A tese do “parasitismo social” é

central na obra desse autor, pois é a partir dela que ele elabora uma interpretação ancorada

nas noções de ‘dominador’ e ‘dominado', tendo a ela subjacente a idéia de compreender os

processos formadores da nacionalidade dessas sociedades. A condição imposta pelo

trabalho escravo gerou efeitos desastrosos a essas nações, trazendo à baila implicações

históricas perniciosas a sua “vida econômica, política, social e moral”, pois, a esses

indivíduos, era negada a realização de um “trabalho inteligente”, na medida em que não se

proporcionou uma educação para a criação de uma “população agrícola rural, ativa,

laboriosa, educada e fortalecida pelo trabalho”. O argumento central deste artigo é o fato

de que esses “efeitos gerais” causados pelo “parasitismo” influenciaram o descompasso

existente entre as nações Sul- Américas e as nações denominadas “adiantadas”, sendo a

educação o diagnóstico que minimizaria esse hiato.

Palavras-chave: Intelectuais. Educação. Trabalho e parasitism

pelo menos eu acho que esta certo

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