por que os especialistas começaram a se preocupar com o uso das redes sociais para mobilizações populares ou ataques externos?
me ajudem por favor
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internet é vista por alguns como ambiente de descontração, entretenimento ou até mesmo de trabalho, mas de poucos anos para cá vem se tornando um espaço de difusão de informações para manifestantes se organizarem. Aqui discutimos como o uso das redes sociais beneficiaram diversos protestos pelo mundo e pelo Brasil.
Gabriel Andrade Dantas de Oliveira e Ricardo Faria da Silva
O Brasil vive um momento de instabilidade política como jamais vista antes. Contribuiu para esse fato não só a crise econômica, mas também a crise das instituições políticas. Nesse contexto, a população vem ganhando destaque ao promover as mais diversas mobilizações de apoio ou protesto às decorrentes tentativas de retomada do antigo equilíbrio alcançado pelo país. Com o amplo uso das redes sociais, como Twitter e Facebook, a divulgação de notícias e eventos relacionados a esse fenômeno fez com que o interesse e a aderência nas mobilizações crescessem.
Dados da TIC Domicílios, pesquisa que mede o uso, o acesso, a posse e os hábitos da população em relação às tecnologias da informação e comunicação, mostram que mais de 102 milhões de brasileiros usam a Internet, representando cerca de 58% da população [1]. Com esse número expressivo é possível imaginar o impacto que o acesso à Internet vem causando na vida do brasileiro, especialmente em relação às redes sociais. Mais da metade da população tem oportunidade de participar desse ambiente tão vasto e repleto de oportunidades. O Brasil é o país que mais usa as redes sociais na América Latina, com ênfase ao Facebook: 95% dos brasileiros que possuem alguma rede social estão no Facebook [2].
Esses dados motivam uma reflexão sobre como a Internet pode afetar a vida de nosso país e mudar nossas formas de relacionamento, servindo como um possível ponto de partida para futuras mudanças. Dado o tamanho do Brasil na Internet e seu enorme potencial, a reconstrução pós-crise pode ser iniciada por meio de discussões no meio digital, ou partindo deste para o real.
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