questão agrária foi um dos principais pontos que polarizaram o debate político durante os anos em que João Goulart ocupou a Presidência. Ela esteve no centro das preocupações dos atores políticos em geral, do governo, dos partidos, dos movimentos sociais, da Igreja Católica, da opinião pública. Foi, em grande parte, naquele momento que se consolidou a noção de que o Brasil necessitava de uma reforma agrária capaz de eliminar a grande propriedade, o latifúndio, visto como obstáculo fundamental ao desenvolvimento.
Existe mais de 371 milhões de hectares prontos para a agricultura no país, uma área enorme, que equivale aos territórios da Argentina, da França, da Alemanha e do Uruguai somados. Mas só uma porção relativamente pequena dessa terra tem algum tipo de plantação. Nela, não se produz 1 litro de leite, uma saca de soja, 1 quilo de batata ou um cacho de uva. Até o início do século XXI, quase metade da terra cultivável ainda estava nas mãos de 1% dos fazendeiros, enquanto uma parcela ínfima, menos de 3%, pertencia a 3,1 milhões de produtores rurais.
A questão agrária brasileira foi alvo de intensos debates políticos no governo de João Goulart (1961-1964) e que atualmente
A
apresenta-se como um problema já amenizado, devido às políticas assistencialistas atuais.
B
continua sendo a principal pauta das discussões políticas no Congresso Nacional.
C
permanece como uma questão ainda sem solução.
D
perpetua como um problema relacionado à falta de terras para as atividades agrárias.
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Na minha opinião ainda é uma questão longe de uma solução efetiva, então a resposta é a alternativa C
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