• Matéria: Artes
  • Autor: mariafragoso232
  • Perguntado 6 anos atrás

a arte de Néle Azevedo Como isso aconteceu???


raissa26062007: a minha resposta esta como uma entrevista! entao por isto esta na primeira 1° pessoa
raissa26062007: espero ter ajudado!

Respostas

respondido por: raissa26062007
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Resposta:

Realizei a primeira grande intervenção no dia 7 de abril de 2005, com apoio do SESC do Carmo. Foram quase 300 esculturas em gelo nas escadarias que dão passagem para o metrô na Praça da Sé, marco zero da cidade de São Paulo, ao meio dia, sob um sol de 30 graus. Foi um acontecimento! Aquilo que eu presenciava nas cidades anteriormente percorridas ganhou uma dimensão coletiva, se potencializou tanto na força plástica do conjunto das esculturas quanto na reação do público: uma multidão se acercou e participou da intervenção. A mídia fez uma grande cobertura, com diversas emissoras de TV transmitindo ao vivo a intervenção.

Explicação:

  Você é autora de uma instalação que tem alcançado uma repercussão imensa. Como ela nasceu?

O ponto de partida aconteceu durante a montagem de uma exposição individual na Capela do Morumbi, em São Paulo, em 1999. Expus dentro da Capela uma série de figuras humanas compridas e alongadas, fundidas em ferro. Nas grades do lado de fora da capela, fixei duas pequenas esculturas de mulheres medindo cerca de 20 cm de altura, como um monumento a contemplar a avenida. Ao ver a contraposição entre a dimensão mínima das esculturas e o aberto da cidade, dei início a uma pesquisa sobre os monumentos e o espaço público.

A partir daí, como prosseguiu com a pesquisa? E quais as inquietações moveram seu trabalho?

Encontrei nos monumentos públicos uma síntese de minha inquietação: a celebração histórica muito longe do sujeito comum. Busquei uma conciliação entre a esfera pública e a esfera privada, entre o eu subjetivo e a cidade. Assim, propus o Monumento Mínimo como um antimonumento, subvertendo uma a uma as características dos monumentos oficiais. No lugar da escala grandiosa, largamente utilizada como ostentação de grandeza e poder, propus uma escala mínima. No lugar do rosto do herói da história oficial, uma homenagem ao observador anônimo, ao transeunte, numa espécie de celebração da vida, do reconhecimento do trágico, do heroico que há em cada trajetória humana. E no lugar de materiais duradouros, propus as esculturas em gelo que duram cerca de trinta minutos. Elas não cristalizam a memória, nem separam a morte da vida, mas ganham fluidez, movimento, e resgatam uma função original do monumento: lembrar que morremos.

esse é like caso queira mais inforamaçoes!

https://www.goethe.de/ins/br/pt/kul/mag/20968261.html


marialuisa127: GENTE MARCA A RESPOSTA DELA COMO A MELHOR, TA MARAVILHOSO PARABENS!!!!!!
mariafragoso232: quais os materiais e técnicas utilizados? sabe me dizer?
mariafragoso232: ahh
mariafragoso232: não precisa mais
mariafragoso232: obrigada bj❤️
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