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A Rússia pretende manter sua posição de liderança no cenário internacional investindo bilhões de dólares até 2020 em uma nova estratégia de Defesa. A idéia é garantir que países da antiga União Soviética continuem sob sua área de influência, distantes da Otan e do poder do Ocidente.
Segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil, diferentemente do que ocorria na Guerra Fria, quando a Rússia se preparava para um potencial confronto em escala global, hoje é muito mais importante para o Kremlin impedir que países vizinhos ameacem sua hegemonia na região. O governo russo estaria muito mais preocupado em evitar que eles fechem acordos econômicos e militares com o Ocidente à revelia - e para prejuízo - de Moscou.
"Garantir a influência nos países vizinhos é a espinha dorsal da política externa russa", diz o vice-diretor de redação do jornal russo Novayia Gazeta, Pavel Felgengauer, um especialista em Defesa.
Ele afirma que, para isso, a Rússia pretende investir tanto na modernização de seu arsenal quanto na reformulação de suas Forças Armadas, tornando-as mais eficientes e compactas. "Os interesses militares da Rússia não vão muito além das fronteiras das ex-repúblicas soviéticas e para defendê-los o país precisa de uma estrutura militar mais enxuta e eficiente", afirma ele.
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