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Considerado uma extensão da filosofia “Do It Yourself!”, o movimento da cultura maker apresenta a ideia de que qualquer pessoa consegue construir, consertar ou criar seus próprios objetos. Esse movimento começou a tomar forma no final dos anos 1960, absorvendo um pouco do conceito de ausência de regras e independência individual da cultura punk.
Com a revolução digital e a facilidade de acesso aos recursos tecnológicos, essa ideia vem tomando conta de um grande número de pessoas interessadas em criar e compartilhar projetos pautados pela tecnologia.
Por exemplo, grandes organizações passaram a dialogar com os makers para desenvolverem produtos com maior agilidade e que atinjam diretamente as necessidades desse novo consumidor. Com isso, o cenário empreendedor ampliou-se, e a hegemonia da indústria foi quebrada.
Graças à cultura maker, qualquer pessoa pode ser uma espécie de “professor Pardal”. Basta assistir a um vídeo no YouTube que você aprende sobre um produto e pode reproduzi-lo de forma artesanal.
Nesse processo, se você tiver uma ideia inovadora (mesmo com recursos limitados) é possível aplicar a tecnologia disponível e colocá-la em prática de forma independente — para desenvolver protótipos de produtos de uso doméstico ou com fins comerciais.
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