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Período Pré-Homérico
Iniciado com a chegada dos indo-europeus na Grécia, o período foi de aproximadamente 2000 a.C. até 1200 a.C. Esse período abrigou duas grandes civilizações no território grego. Uma delas era formada pelos cretenses, chamada civilização minoica, e a outra era a civilização micênica, composta pelos micênicos, também chamados aqueus.
Durante o período Pré-Homérico, a Grécia Antiga presenciou a chegada dos povos eólios, jônios e dórios. Esses povos migraram de outras regiões para a Grécia e foram muito importantes para a formação do povo grego
Período Homérico
Com o fim da civilização micênica, teve início o período Homérico, que durou de 1100 a. C. a 800 a.C. Durante esse período a Grécia Antiga viveu um retrocesso nas relações sociais e comerciais entre os gregos, causado pelas invasões dóricas.
Esse período marcou a decadência civilizacional da Grécia Antiga, com a diminuição da população grega, com a movimentação de povos que abandonaram os povoados para se fixarem em locais que ofereciam melhores condições de segurança. Além disso, houve a perda do conhecimento da escrita, que só foi readquirida no século VIII a.C.
No período Homérico ocorreu a formação dos genos – propriedades em que grandes famílias, descendentes de um mesmo ancestral, se mantinham unidas em torno da exploração econômica de uma mesma parcela de terras.
Período Arcaico
Durante o Período Arcaico a Grécia Antiga experimentou o desenvolvimento cultural, político e social. Foi nessa época que houve os primeiros avanços expressivos para a ascensão da democracia, além disso, houve a revitalização da linguagem escrita, perdida no período anterior.
O período Arcaico foi marcado pela construção dos primeiros templos inspirados nas construções micênicas. Nesse período houve a aglomeração dos genos em unidades políticas maiores, que formaram polis ou cidades-Estados.
Cada polis tinha suas leis específicas, sua forma de governo, seu modelo econômico e sua sociedade própria e independente. As cidades-Estados possuíam uma arquitetura semelhante, elas eram formadas por uma praça, chamada ágora, onde aconteciam as assembleias dos cidadãos e as transações comerciais.
As ágoras eram também o local onde ficavam os juízes que julgavam os criminosos, onde se praticavam jogos, competições e rituais em homenagem aos deuses. Elas serviam ainda para a realização dos festivais artísticos, como os que deram origem ao teatro grego.
As cidades-Estados mais importantes da Grécia Antiga foram Atenas e Esparta, que serviram de modelo para outras polis gregas. Atenas representou o esplendor cultural da Grécia Antiga e por muito tempo foi o centro de comércio entre gregos.
Em sua evolução política, Atenas conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. Já Esparta era uma cidade aristocrática, agrária e fechada às influências estrangeiras.
Período Clássico
O Período Clássico foi marcado pelo desenvolvimento dos modelos políticos de Atenas e Esparta. Em Atenas se instalou a democracia aristocrata, já Esparta implantou a oligarquia militarista.
Outro aspecto marcante do período Clássico foram as Guerras Médicas entre as cidades gregas e os persas. Com o fim das guerras, Atenas, vencedora, passou a liderar uma organização formada por diversas cidades-Estados. Assim, a polis ateniense experimentou um período de hegemonia e prosperidade econômica que coincidiu com o esplendor cultural da Grécia.
Esparta também teve um momento de apogeu durante o período Clássico. Juntamente com outras cidades-Estados, Esparta constituiu a organização chamada Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C., vencendo Atenas depois de 27 anos de lutas.
O período Clássico favoreceu o desenvolvimento da filosofia, do teatro, da escultura e da arquitetura. Boa parte da política moderna, pensamento artístico, pensamento científico, teatro, literatura e filosofia tem origem nesse período da história antiga.