• Matéria: História
  • Autor: isabellelivramento
  • Perguntado 6 anos atrás

Após o Grande Cisma do Oriente, em 1054, o cristianismo oriental se separou do ocidental. A principal divergência entre as igrejas ortodoxa e romana residia na ética política a ser observada na cristandade. No cristianismo ocidental, o líder supremo da religião é o papa de Roma. No cristianismo oriental, prevaleceu a doutrina que reconhecia o imperador como chefe supremo da Igreja. O fortalecimento do papado a partir da reforma gregoriana, no século XI, levou à ruptura entre os dois ramos da cristandade medieval. A Igreja ortodoxa assim se autodenominava por considerar-se a seguidora da igreja fundada por Jesus Cristo e seus líderes como herdeiros dos apóstolos. Embora reconhecesse o primado do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, os patriarcados ortodoxos eram autocéfalos. Nas áreas dominadas por Bizâncio, porém, o chefe da Igreja era o imperador.A partir desse texto é possível afirmar que: (a)para os cristãos do Império Bizantino, conhecidos como ortodoxos, a autoridade máxima do cristianismo é o papa. (b)as igrejas cristãs romana e ortodoxa – separadas após o Grande Cisma do Oriente, em 1054 – divergiam completamente quanto à doutrina e às crenças. (c)a Igreja ortodoxa valorizava, mais do que a romana, o legado espiritual de Jesus Cristo. (d)a divergência essencial residia no fato de que, para Roma, o papa era o vigário de Cristo na Terra e seu poder considerado infalível, enquanto, no mundo bizantino, prevalecia o cesaropapismo.

Respostas

respondido por: EduardoPLopes
4

É correta a alternativa D, de modo que a principal divergência entre os cristãos Ortodoxos e Romanos (Católicos), ao menos inicialmente, não era tanto teológica quanto política.

A disputa central por trás do Cisma do Oriente foi sobre quem deveriam ser as lideranças eclesiásticas (da Igreja), com um grupo defendendo a autoridade do Bispo de Roma (o Papa) como central para a Igreja e com outros grupos defendendo ou a autonomia local de seus Cleros (os Patriarcados) ou a supremacia de seus governos sobre as matérias religiosas (Cesaropapismo).

Perguntas similares