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O furão é um mamífero carnívoro da família dos Mustelídeos. Existem diversas espécies de mustelídeos, sendo a mais conhecida o furão-doméstico (Mustela putorius furo), utilizado como animal de estimação em vários países
do mundo. O termo é geralmente utilizado como referência ao furão-doméstico, descendente do tourão ou eventualmente do tourão-das-estepes, mas também há duas espécies de mustelídeos americanos que ocorrem do México à Argentina, conhecidas como furão-grande. (Galictis vittata) e furão-pequeno (Galictis cuja).
Ao contrário do que algumas crenças populares indicam, os furões não são roedores e pertencem à família dos Mustelídeos, na qual se incluem os texugos e as lontras.
Não se sabe ao certo quando os furões foram domesticados, embora pesquisas arqueológicas tenham encontrado vestígios de furões por volta de 1500 a.C.[1] É no entanto incerto afirmar que os antigos egípcios criavam furões, embora seja mais provável afirmar que os europeus, por alturas das suas primeiras incursões ao Egito, tenham observado a ampla domesticação de gatos, iniciando assim, na Europa, a adoção de pequenos carnívoros como forma de protecção contra os roedores que constantemente destruíam as provisões de cereais.
É no entanto provável que o furão tenha surgido do tourão (Mustela putorius), como também é possível que tenha vindo da doninha-das-estepes (Mustela eversmanni)[2] , ou, por outro lado, algum tipo de cruzamento híbrido entre as duas espécies. No entanto, estas três espécies apresentam similaridades e diferenças únicas. Agitado e brincalhão, o furão gosta de viver em grupos, mas se seu dono quiser apenas um animal, vai precisar dedicar algumas horas do dia para dar carinho a ele, que pode até adoecer se se sentir sozinho.
Segundo a veterinária Marcela Ortiz, especialista em animais silvestres e exóticos, o furão doméstico ou ferret, não faz parte da fauna brasileira, e por isso a venda no país é controlada pelo Ibama. O órgão só permite a comercialização de animais cadastrados, vacinados e com microship de identificação, sendo proibida sua reprodução.
Ter um furão não é barato: em média R$ 1,2 mil o animal, mais o gasto inicial, que inclui gaiola, brinquedos, comedouro, bebedouro e esconderijo, em torno de R$ 1 mil. Ração específica, areia, brinquedos e veterinário ficam em R$ 300 por mês.
O furão vive em média seis anos e precisa de cuidados. 'Gaiola e areia precisam ser limpas todos os dias, assim como a comida e a água, trocadas. O furão deve ficar na gaiola, mas uma vez ao dia deve ser solto para se exercitar, sempre com supervisão, pois como é muito ágil, pode fugir. Não há necessidade de banhos, mas se quiser, é preciso usa um xampu específico para ferrets', explica Marcela.