• Matéria: Português
  • Autor: manumarones35102
  • Perguntado 6 anos atrás

FEI - SP) Autopsicografia O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração. Fernando Pessoa A palavra título indica que: a) o texto apresentará a visão do eu lírico sobre os outros com quem convive. b) o poema tecerá considerações sobre a subjetividade do próprio eu lírico. c) o texto discutirá a formação do leitor. d) o poema dialogará com os leitores em potencial. e) o poema tecerá considerações sobre o amor.

Respostas

respondido por: LightYagami2007
113

Resposta:

B

Explicação:

A utilização do prefixo auto no título do poema evidencia que o eu lírico apresentará questões referentes à sua subjetividade. “Autopsicografia”, desse modo, corresponde a uma análise dos elementos ligados à realidade psíquica e emocional da voz poética.

respondido por: Leticia140778
5

Em relação ao poema de Fernando Pessoa é possível definir como resposta correta a alternativa B, pois o poema trata do eu lírico, onde o poeta expressa seus próprios anseios, fazendo uma descrição da própria alma.

Característica dos poemas

Os poemas possuem características próprias que podem abarcar:

  • a utilização de estrofes  e versos;
  • o uso de métricas;
  • se abastecer de figuras de linguagem;
  • possuem rima;
  • tem também musicalidade;
  • pode variar em relação ao estilo, a extensão e a temática.

Conheça os tipos de poemas

Os poemas podem ser:

  • líricos - são poemas artísticos e que possuem uma musicalidade;
  • dramáticos - são poemas que visam a encenação, sendo que muitos desses poemas são considerados epopeias.

Saiba mais sobre os poemas:

https://brainly.com.br/tarefa/20455124

https://brainly.com.br/tarefa/23103504

Complemento da tarefa:

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,

Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda

Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda

Que se chama coração.

Fernando Pessoa

Anexos:
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