• Matéria: História
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 6 anos atrás

Verdadeiro .ou Falso. O fanatismo por parte dos organizadores e participantes foi uma das marcas das Cruzadas (a ponto de mobilizarem milhares de crianças numa delas). Havia, portanto, uma motivação religiosa: a crença de que libertar a cidade símbolo de Jerusalém traria bênçãos especiais a quem se dedicasse à tarefa. Uma das consequências das cruzadas foi o aumento da atividade comercial, que resultou sobretudo na abertura do Mar Mediterrâneo e consequente ampliação das possibilidades de comércio. Na visão dos árabes muçulmanos, a invasão dos “cavaleiros de Cristo” era, por si só, uma barbaridade. Não havia ocorrido desentendimento algum que justificasse as campanhas militares dos cristãos ocidentais e muito menos a selvageria com a qual os combates eram travados. As cruzadas conseguiram dominar Jerusalém por longo tempo e converter os árabes dessa região em cristãos. O fanatismo por parte dos organizadores e participantes foi uma das marcas das Cruzadas (a ponto de mobilizarem milhares de crianças numa delas). Havia, portanto, uma motivação religiosa: a crença de que libertar a cidade símbolo de Jerusalém traria bênçãos especiais a quem se dedicasse à tarefa. Uma das consequências das cruzadas foi o aumento da atividade comercial, que resultou sobretudo na abertura do Mar Mediterrâneo e consequente ampliação das possibilidades de comércio. Na visão dos árabes muçulmanos, a invasão dos “cavaleiros de Cristo” era, por si só, uma barbaridade. Não havia ocorrido desentendimento algum que justificasse as campanhas militares dos cristãos ocidentais e muito menos a selvageria com a qual os combates eram travados. As cruzadas conseguiram dominar Jerusalém por longo tempo e converter os árabes dessa região em cristãos.


viniciosanderson61: VERDADEIRO
Anônimo: todas sao verdadeiras e isso
Anônimo: me ajudem
leoslzar: que. já vi vários erros aí,teve sim justificativa as cruzadas, esqueceu das expansões mulçumanas?

Respostas

respondido por: leoslzar
3

Resposta:

aqui vai um breve resumo sobre:

A verdade é que as Cruzadas não foram uma "guerra santa". Esse conceito – que está ligado a jihad – é muçulmano. O islamismo, de fato, expandiu-se principalmente por guerras e investidas políticas. Na religião cristã, por outro lado, não existe tal coisa, pois a guerra é sempre um mal. Existe sim – e a genialidade de Santo Agostinho e de Santo Tomás de Aquino ajudou a elaborar este pensamento  – a chamada "guerra justa", que acontece quando se esgotam todas as alternativas de conciliação.

Durante o pontificado de São Gregório VII, o Imperador de Constantinopla, Aleixo Comneno, pediu ajuda ao Ocidente para recuperar os territórios do Oriente Próximo que haviam sido tomados pelos muçulmanos.

Entre as conquistas dos árabes, estava a Terra Santa. Nesta época, os cristãos, que desde a época de Santa Helena peregrinavam aos lugares santos, sofriam para visitar o local em que Cristo viveu.

A notícia de todos estes fatos indignou a Europa que, à convocação do Papa Urbano II, decidiu se organizar para defender Jerusalém. Algumas pessoas disseram que as Cruzadas foram convocadas pelo Sumo Pontífice porque este queria "mostrar o seu poderio militar". Nada mais falso. Seria ilógico que o Papa mandasse para o Oriente justamente os exércitos que o defendiam, não fosse por uma verdadeira urgência.

Os que se decidiam a partir à Terra Santa eram, pois, assinalados com a Cruz, tinham suas espadas abençoadas – sob a prece de que não derramassem sangue inocente – e, enfim, partiam em peregrinação. É com este sentido heroico de doação que aconteceram as Cruzadas. Porém, para os marxistas, que só conseguem ler a história a partir do viés econômico, o único objetivo desses soldados seria a conquista de riquezas ou a posse de novas terras. Tal tese não faz absolutamente nenhum sentido. Por que esses homens deixariam a Europa, se as terras ali eram abundantes e férteis? Na verdade, os cristãos "se cruzavam" porque tinham fé; vendiam suas propriedades porque criam e queriam cumprir a vontade de Deus. É claro que isto não os canoniza. O fato de serem homens de fé não os impedia de, ao longo do caminho, cometerem crimes e desmandos – atos que foram condenados pelos próprios Papas da época.


narutovalentim: ent... é falso?
Perguntas similares