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Vargas alternou o apoio a uma e outra tendência, num jogo arriscado que levou à perda de apoio do governo na área militar. Alguns generais dessa tendência fizeram críticas públicas ao governo, como os generais Euclides Zenóbio da Costa, veterano da FEB e comandante da Zona Militar Leste e da 1 Região Militar, e Canrobert Pereira da Costa. Eleições para o Clube Militar. Um golpe na ala nacionalista foi dado quando o general Góis Monteiro, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, conseguiu articular, juntamente como o ministro do Exterior, João Neves da Fontoura, o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos, assinado em março de 1952.
Nesse mesmo mês, os generais Zenóbio e Estillac foram exonerados de suas funções, e o general Ciro do Espírito Santo Cardoso Eleições para o Clube Militar. Um enfrentamento direto entre as duas tendências ocorreu logo em seguida com as eleições para o Clube Militar. Concorrendo com ela estava a chapa da «Cruzada Democrática», organizada pelo general Cordeiro de Farias e encabeçada pelos generais Alcides Etchegoyen e Nélson de Melo, defendendo a bandeira do «nacionalismo sadio». Em maio seguinte, a Cruzada Democrática venceu novamente as eleições do Clube Militar, agora com uma chapa encabeçada pelos generais Canrobert e Juarez Távora.
A perda de apoio militar do governo precipitou-se quando, na madrugada de 5 de agosto de 1954, o jornalista e candidato a deputado federal pela UDN Carlos Lacerda sofreu um atentado, no qual morreu o major-aviador Rubens Vaz, integrante de um grupo de oficiais da Aeronáutica que lhe dava proteção durante a campanha eleitoral. No dia 23, o almirantado aderiu à causa da Aeronáutica, e 37 dos 80 generais do Exército que exerciam funções de comando no Rio de Janeiro assinaram um memorial a favor da renúncia de Vargas. Sem apoio efetivo na área militar, Vargas suicidou-se na madrugada de 24.
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