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O processo de envelhecimento é caracterizado por diversas alterações, dentre elas a interação dos fatores que interferem no processo de senescência estão os aspectos ambientais, saúde física e mental o que leva a efeitos deletérios na qualidade de vida, levando a obter uma desestruturação orgânica mais rápida afetando assim a aptidão funcional do idoso e a diminuição de algumas capacidades físicas inerentes na prática de suas atividades da vida diária (LIMA e DELGADO, 2010).
O envelhecimento é um processo que vai acontecendo ao longo do tempo, as diferentes células que compõem o organismo humano vão envelhecendo, algumas se renovam, outras diminuem em número, outras se tornam menos efetivas, e outras não se renovam, como é o caso dos neurônios. O envelhecimento deve ser avaliado não só sob ponto de vista cronológico, mas também biológico, psíquico, social e funcional (VONO, 2007).
O processo de envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos (senescência) o que, em condições normais, não costuma provocar qualquer problema. No entanto, em condições de sobrecarga como, por exemplo, doenças, acidentes e estresse emocional, podem ocasionar uma condição patológica que requeira assistência - senilidade. Cabe ressaltar que certas alterações decorrentes do processo de senescência podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida mais ativo (BRASIL, 2006).
Envelhecimento é freqüentemente empregado para descrever as mudanças morfofuncionais ao longo da vida que ocorrem após a maturação sexual e que, progressivamente, compromete a capacidade de resposta dos indivíduos ao estresse ambiental e á manutenção da homeostasia. Pode ser definido também como o que acontece com o organismo com o passar do tempo (FREITAS et. al, 2006).
Assim a atividade física tem um papel de extrema relevância na vida dessa população, não só como causa de prevenção, mas por proporcionar a melhora na qualidade de vida que é o fator mais procurado entre os praticantes de atividade física na terceira idade. Por essas imensas causas o exercício físico regular vêm sendo priorizado como uma das estratégias priorizadas para aumentar a expectativa de vida e diminuir os anos de dependência funcional e incapacidade. A vida sedentária é prejudicial á saúde e, pelo contrário, a atividade física regular, como parte de uma vida ativa, pode melhorar a qualidade de vida dos idosos (MAZO, 2008).
Dessa forma o presente estudo de caráter exploratório, desenvolvido através da técnica de pesquisa bibliográfica, tem por finalidade apresentar os inúmeros benefícios proporcionados através da atividade física na população idosa e mostrar as alterações fisiológicas ocorridas no processo de envelhecimento por hábitos inadequados de vida e inatividade física. E constatar o quanto a atividade física têm importância no contexto da prevenção da saúde desses indivíduos, e o quanto a mesma influência na qualidade de vida num processo de envelhecimento saudável.
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