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Essa modalidade foi muito difundida no Brasil, inicialmente pelos irmãos Gracie.
O vale-tudo é uma modalidade de combate sem armas, onde os lutadores utilizam apenas os seus corpos para ferir e possui com isso, poucas regras, o suficiente para preservar a integridade física dos lutadores, bastante amplo em termos técnico-táctico com um sistema muito próprio de preparação e desenvolvimento bastante complexo devido à exigência das lutas.
O evento que mais difundiu a modalidade foi o Ultimate Fighting Championship, que em seus primórdios havia menos regras e restrições, além de haver várias lutas na mesma noite, sem limite de tempo (UFC 1, UFC 2, UFC 3, UFC 4). No Japão, os principais eventos foram "O Open Japan Free Style" e O PRIDE Fighting Championships que já destacou muitos lutadores de diversas categorias de artes marciais. No Brasil a maior promoção foi a International Vale Tudo Championship.
O MMA (artes marciais mistas) é um esporte que surgiu com a inclusão de algumas regras ao antigo vale-tudo, o que fez o termo cair em desuso. Atualmente não existem mais promoções de eventos de Vale-Tudo com poucos regras, agora substituídas pelo MMA, que possui regras mais seguras e mais próximas de outros esportes de combate. Segundo Sérgio Batarelli, lutador de Full contact e fundador da International Vale Tudo Championship, em uma entrevista para o G1: "Mas lutar com as regras de antes é impossível. Acabou. [...] São os primórdios. Não tem como voltar. Até mesmo porque raríssimos seriam os lutadores que se aventurariam a entrar em algo assim." [2]
Existiram muitos campeonatos secundários de lutas de Vale-Tudo no Brasil, entre eles o No Rules Fight, WVC, Circuito Nacional e o Tiger´s MMA, cuja última edição foi em Curitiba, onde uma das melhores lutas já protagonizadas em eventos deste porte se deu pelo paulista Carlos da Montenegro Jiu-Jitsu e o carioca Jair "Pezão" da Elite Academia, onde o paulistano derrotou o oponente no começo do terceiro round por nocaute técnico, estes campeonatos secundários muitas vezes são patrocinados por um público mais interessado em realizar apostas do que em difundir o esporte.
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