• Matéria: História
  • Autor: mariannabts6b24
  • Perguntado 6 anos atrás

f) Quais eram as técnicas egipsias

Respostas

respondido por: rociodyane15
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Resposta:

Apesar de não existir, tanto quanto se sabe, um termo egípcio para definir guerra (apenas kheruit, de kherui, "inimigo", por aproximação), a guerra foi um conceito omnipresente e até tutelar na antiga civilização egípcia, embora sem dominar mental ou culturalmente o povo e seus governantes. Se compararmos a civilização egípcia com outras do Crescente Fértil, ou seja, do Mediterrâneo Oriental e Médio Oriente na época pré-clássica (como os Assírios ou os Persas, por exemplo), podemos classificá-la como uma civilização pacifista ou pouco belicosa. Todavia, as infraestruturas burocráticas e militares ligadas à defesa e segurança, logo à capacidade de guerra, existiram sempre no Antigo Egito, ou por questões de ambição imperial, de expansão territorial na Núbia e no Corredor Siro-Palestinense (do Sinai até ao Líbano e Síria), ou então de defesa contra eventuais agressores externos, não esquecendo as punições aos Beduínos e outros nómadas nos desertos.

Explicação:

respondido por: analiviamarianauchoa
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Apesar de não existir, tanto quanto se sabe, um termo egípcio para definir guerra (apenas kheruit, de kherui, "inimigo", por aproximação), a guerra foi um conceito omnipresente e até tutelar na antiga civilização egípcia, embora sem dominar mental ou culturalmente o povo e seus governantes. Se compararmos a civilização egípcia com outras do Crescente Fértil, ou seja, do Mediterrâneo Oriental e Médio Oriente na época pré-clássica (como os Assírios ou os Persas, por exemplo), podemos classificá-la como uma civilização pacifista ou pouco belicosa. Todavia, as infraestruturas burocráticas e militares ligadas à defesa e segurança, logo à capacidade de guerra, existiram sempre no Antigo Egito, ou por questões de ambição imperial, de expansão territorial na Núbia e no Corredor Siro-Palestinense (do Sinai até ao Líbano e Síria), ou então de defesa contra eventuais agressores externos, não esquecendo as punições aos Beduínos e outros nómadas nos desertos. As principais causas que concorreram para que o país não dedicasse à guerra um valor primordial e absoluto, fazendo-o apenas em ocasiões em que fosse imperativo assumir a sua inevitabilidade, foram as seguintes: isolamento do território, conferido pelo quase intransponível Delta, traiçoeiro e pantanoso, pelos desertos absolutos a Este e a Oeste; uma quase constante diplomacia e preponderância egípcia em relação às suas "portas do Sul" (a Núbia, ou Kuch), principal área de expansão territorial; autossuficiência alimentar e económica do país, que lhe valeu o título de "celeiro do mundo antigo"; um território tipo oásis, voltado para um único curso e de água; nação voltada mais para a sua história e primores civilizacionais; coesão nacional em torno do faraó, figura incontestada.

Todavia, como se disse, o Egito Antigo foi a expressão máxima de uma ideia geopolítica basilar: quem quer evitar a guerra, deve estar preparado para ela. E o Egito esteve sempre preparado, sem dúvida. Recorde-se que os Egípcios conseguiram manter-se autónomos e poucas vezes ameaçados como nação ao longo de mais de 2500 anos, o que se deve essencialmente à sua preparação militar, a mesma que permitiu a unificação e consolidação do país nos seus primórdios, nas épocas Pré-Dinástica (c. 4500-3000 a. C.) e Arcaica ou Tinita (c. 3000-c. 2660 a. C.).

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