Respostas
Eu não sei o que você estudou, então eu posso estar adicionando ou removendo alguns pontos que você supostamente deveria saber, mas aí vai:
O estudo da mente humana, historicamente, foi predominantemente feito através de métodos não-empíricos, ou seja, é feita um concepção de como a mente humana funciona que não pode ser confirmada.
Ex: quando a Psicologia moderna, científica, quer saber se uma mentira falada mil vezes se torna verdade, eles não fazem debates filosóficos sobre o assunto; ele fazem testes empíricos. Eles expõem um grupo de pessoa a uma informação, e verificam se eles começam a classificar a probabilidade dessa informação ser verdadeira como maior após a exposição.
Já o modelo antigo de psicologia, não fazia esse tipo de teste; o que gerava teorias como essa aqui:
Freud dizia que quando as mulheres estão crescendo, percebem que não possuem um pênis, o que causa ressentimento a sua mãe que não lhe deu um pênis, depreciação da mãe por aparentar ter sido castrada; e os meninos tem medo de perderem o seu pênis assim como as meninas.
E, além disso, a razão da revolta das feminista é nada mais do que um grupo de mulheres que não aceitam ter perdido o seu pênis, e querem se vingar dos homens, removendo o seu poder, que elas relacionam inconscientemente com o seu pênis.
Eh... um tanto ridículo, não? Nós, da sociedade atual, vemos essa teoria como completamente absurda e ilógica; mas ela foi muito aceita na sociedade machista da época, por ir de acordo com as suas visões de mundo.
Esse é o perigo de não se fazer testes empíricos: você depende unicamente das suas experiências passadas para avaliar se algo é verdade ou não; o que, muitas vezes, traz resultados falsos e embiasados. É por isso que a velha psicologia, que não segue o método científico, está sendo cada vez mais abandonada.