Respostas
Resposta:
No final dos anos 1980, as imagens de destruição da Amazônia começavam a ganhar destaque na imprensa nacional e mundial. O desmatamento acelerado, as queimadas, a exploração predatória de madeira e a proliferação dos garimpos de ouro exerciam grande pressão ambiental e social sobre a região. Nessa época, o ecólogo norte-americano Christopher Uhl, então pesquisador visitante da Embrapa, realizava pesquisas sobre as áreas degradadas no leste do Pará e preocupava-se com o pouco entendimento e a escassa documentação dessas transformações na paisagem Amazônica. Ele compreendeu que a escassez de pesquisas aplicadas sobre tais transformações enfraquecia o debate sobre as causas dessa degradação ambiental e as alternativas para uma Amazônia sustentável. Uhl constatou também que havia uma grande carência de profissionais de nível superior aptos a estudar esses fenômenos de maneira multidisciplinar e a reportá-los de forma didática e estratégica para os tomadores de decisão. Ele identificou, nessa crise, uma oportunidade para servir à Amazônia e, em parceria com Adalberto Veríssimo, David McGrath e Paulo Barreto, decidiu criar o Imazon, um instituto de pesquisa aplicada e multidisciplinar com o objetivo de estudar (com ênfase na abordagem empírica) e buscar soluções para os problemas cruciais de uso e conservação dos recursos naturais na Amazônia.
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ESPERO TER AJUDADO