Surto de contaminação microbiológica de queijos frescal por Staphylococcus aureaus na empresa ALFA,(Interior de São Paulo). Foi notificado pela Vigilância Sanitária do município que 03 pessoas apresentaram sintomas de contaminação estafilocócica. A empresa não possui certificação de Qualidade, possuindo apenas Boas Práticas de Fabricação implementada. Foi realizada, pelo laboratório credenciado, análise microbiológica, onde confirmou-se o resultad
Respostas
Resposta:
O Staphylococcus aureus é considerado um patógeno humano oportunista e freqüentemente está associado a infecções adquiridas na comunidade e no ambiente hospitalar. As infecções mais comuns envolvem a pele (celulite, impetigo) e feridas em sítios diversos.
Algumas infecções por S. aureus são agudas e podem disseminar para diferentes tecidos e provocar focos metastáticos. Episódios mais graves, como bacteremia, pneumonia, osteomielite, endocardite, miocardite, pericardite e meningite, também podem ocorrer.
Formas de resistência
A resistência à penicilina foi detectada logo após o início de seu uso na década de 40. Essa resistência era mediada pela aquisição de genes que codificavam enzimas, inicialmente conhecidas como penicilinases, e agora chamadas β-lactamases. Na década de 1950, a produção de penicilinases pelos S. aureus passou a predominar nas cepas isoladas de pacientes hospitalizados.
Em 1960, a meticilina foi lançada no mercado como alternativa terapêutica para cepas produtoras de penicilinase, uma vez que essa droga não sofre ação dessa enzima. Porém, já em 1961, relatos de cepas também resistentes à meticilina passaram a ser descritos e foram identificados os denominados Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA).
Importante!!
Dados do National Nosocomical Infections Surveillance (NNIS), do Center for Diseases Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos da América (EUA), mostraram que, desde 1999, a proporção de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) ultrapassa 50% entre os pacientes em UTI. No Brasil, os índices de cepas MRSA são também bastante elevados (40% a 80%), principalmente em UTIs.
Explicação:
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Resposta:
A primeira ação foi reunir gerentes, supervisores e centro de qualidade para identificação do problema. Em seguida realizou-se brainstorming (através de análise dos dados de controles e registros) entre a equipe, para definição das possíveis causas. Selecionou-se as principais causas para a elaboração do Plano de Ação, utilizando a ferramenta 5W2H (What, Why, Where, Who, When, How and How Much).
Em seguida, o plano de ação foi incluso no ciclo PDCA.
Primeiro Plano de Ação
Plan (planejar):
1- Falha na limpeza CIP;
2- Falha da higiene pessoal do manipulador;
3- Funcionamento da válvula de retorno;
4- Falha na etapa de embalagem;
5- Falha de armazenamento e transporte (temperatura).
Do (fazer):
1- Melhoria no processo CIP;
2- Treinamento téorico-prático dos colaboradores;
3- Verificar funcionamento da válvula de retorno;
4- Substituição da embalagem do produto;
5- Monitoramento das condições tempo x temperatura durante o carregamento dos caminhões.
Check (checar):
1- Análises microbiológicas de verificação;
2- Treinamentos quinzenais;
3- Simulações de queda de temperatura para verificar funcionamento da válvula;
4- Análises de embalagens;
5- Verificação das planilhas de monitoramento de temperatura.
Act (agir):
Porém, ao final do ciclo foi detectado S. aureus no queijo antes da etapa de embalagem, sendo necessário um segundo ciclo de PDCA.
Segundo Plano de Ação
Plan (planejar):
6- Falha no processo de higienização das mãos.
Do (fazer):
6- Substituição do sabonete para higiene das mãos.
Check (checar):
6- Swab das mãos dos colaboradores na etapa de embalagem.
Dessa forma, o problema foi solucionado, não ocorrendo nenhum incidente posterior.
Explicação: