Question

3) Uma das grandes dificuldades para a aceitação do modelo heliocêntrico estva em admitir que a Terra se movia. E as objeções a ideia do movimento da Terra eram bem fundamentadas, nossa observação cotidiana e a maioria dos experimentos mecânicos realizados na Terra sustentava a ideia de que a Terra estava parada. Aceitar que a Terra se movia demandou uma nova concepção sobre o movimento que foi apresentada por Galileu através do Princípio da Relatividade do Movimento. -----Procure explicar, em pelo menos cinco linhas, como este princípio explicaria o movimento da Terra e a nossa não percepção deste movimento:

Answer 1

Resposta:

O princípio da relatividade do movimento nos permite inferir que o movimento é relativo. Isto é, só há movimento a partir da adoção de um referencial, logo, se não há um referencial, não há como inferir movimento.

Nesse sentido, o fato de não sentirmos o movimento da Terra torna-se evidente: como estamos nos movendo - tanto em rotação como translação - com o mesmo módulo da velocidade da Terra, temos que a Terra está parada em relação a nós.

Explicação:

Para perceber como o movimento é relativo, você pode fazer o seguinte:

1. Pegue um lápis ou caneta

2. Fique sentado e movimente seu braço com a caneta. Em relação a você, a caneta está em movimento. Em relação a seu braço, ela está parada.

Outro exemplo:

1. Vá a um local com uma escada rolante.

2. Calcule - ou estime - a velocidade de movimento da escada (seja a que sobe ou a que desce) em relação ao chão.

3. Com os dados da escada, suba nela. Calcule o tempo de seu deslocamento e divida pela distância que a escada o faz percorrer - a resposta é óbvia, sua velocidade é igual a da escada.

4. Movimente-se no sentido oposto ao deslocamento da escada e calcule a variação de tempo pela distância percorrida. Sua velocidade terá sentido oposto e módulo distinto ao da escada - caso você consiga se movimentar contra a escada.

Perceba, portanto, que para todas essas situações, foi necessário usar um referencial. Referenciais são cruciais para o estudo de movimentos, tal que, sem um, não há movimento.

Esse é um tema muito bacana. O ideal para compreender o que é movimento é experimentar inúmeras hipóteses.