Leia, a seguir, trechos da reportagem publicada na Revista Galileu. Uma fenda à beira de um cânion na cidade de Itapeva, no interior de São Paulo, intrigava os arqueólogos. A região apresentava sinais de ocupação pré-histórica e aquele local poderia servir como abrigo para alguns dos moradores que, há milhares de anos, iniciaram a ocupação do território que hoje compreende o estado paulista. Mas havia uma pedra no meio do caminho que separava os cientistas da fenda de Itapeva. Ou melhor, uma caminhada de cinco dias pela floresta, subindo paredões rochosos e em companhia de mosquitos, cobras e outros animais selvagens. Antes de prepararem suas mochilas de mantimentos e cantis com água, entretanto, os arqueólogos digitaram algumas coordenadas no computador: automaticamente, um drone levantou voo e chegou rapidamente à fenda. Pela tela, os pesquisadores descobriram o alarme falso — não havia nenhum sinal de ocupação humana. E um belo perrengue foi evitado. Os trechos da reportagem que você acabou de ler, reafirmam a concepção de que as pesquisas arqueológicas: A dependem exclusivamente de drones, laser scanners e equipamentos digitais que possibilitam mapear com precisão territórios a serem investigados. B associadas aos conhecimentos da genética, possibilitam estabelecer heranças genéticas e elos de hereditariedade entre seres vivos. C associadas às tecnologias digitais conseguem produzir um conhecimento altamente preciso e definitivo, colocando fim às antigas controvérsias arqueológicas. D associadas às tecnologias e equipamentos digitais, ampliam suas possibilidades de mapeamento de áreas e identificação de vestígios.
Respostas
Resposta:
a resposta certa é a D
Explicação:
Resposta:
De colheres e pás até drones e laser scanners, a pesquisa arqueológica vale-se de diferentes instrumentos e tecnológicos para o mapeamento de áreas e construção do conhecimento arqueológico. A arqueologia tem há tempos incorporados as chamadas novas tecnológicas, ampliando com elas as possibilidades de investigação e de estabelecimento de respostas. Nesse sentido, a alternativa “d” é aquela que melhor corresponde ao que está relatado no enunciado. A alternativa “a” é incorreta ao considerar que as pesquisas dependem exclusivamente de um padrão tecnológicos. A alternativa “b” evoca corretamente a proximidade da arqueologia com a genética, no entanto, tal paralelo não está presente no enunciado. Por fim, a alternativa “c” desconsidera que a arqueologia é uma ciência em construção, sujeita revisões e novas problematizações, não sendo possível falar em um saber definitivo e preciso
Concluindo: é a letra D!