1 - 0 termo "idealismo" foi inserido na tradição filosófica por volta do século XVII, fazendo referência à doutrina platônica das idéias. Contudo, ao longo do período moderno, esse termo é ressignificado e bastante difundido. Ele passa a ser empregado principalmente em dois sentidos: epistemológico e romântico. Nesse último sentido, foi bastante disseminado na Alemanha no período pós-kantiano, dando origem à corrente do Idealismo Alemão.
Sobre esse idealismo, é correto afirmar que:
a) É chamado também de Idealismo Absoluto, pois ele pode ser usado como um exemplo de que o Eu ou Espírito é o princípio único de tudo e que não existe nada.
b) Seu fundador foi o filósofo alemão Georg Hegel que detém um papel inapreciável no movimento idealista alemão.
c) Pode ser chamado também de Idealismo Transcendental, que faz referência ao termo usado no período medieval para explicar o conceito de ente (ens) como uma noção mais comum (communissima).
d) Ele pode ser denominado de Idealismo Objetivo, porque reduz toda a realidade a um único princípio, uma Substância, e entende a própria substância como Objeto.
e) Hegel foi sua maior expoente, e uma das principais características de seu idealismo era demonstrar o movimento da realidade do infinito e sua resolução no finito.
Respostas
Para Kant e a sua visão acerca do Idealismo transcendental, está correto o apresentado na letra c.
Isso porque para Kant o nosso aparelho representacional é composto por três elementos: a faculdade do conhecer, que é científica e universal; a faculdade do apetecer, que é também objetiva e universal; por fim, cita-se a faculdade de julgar. Esta última é caracterizada como subjetiva, mas também universal.
O Idealismo Alemão corresponde à ideia de transcendental (C).
Para Immanuel Kant, filósofo moderno alemão, conceitos categóricos são conhecidos de forma a priori, isto é, anteriores a qualquer experiência humana no mundo. São noções transcendentais e somente concebidas pela razão humana.
Através da obra "Crítica da Razão Pura", Kant descarta que haja um conhecimento puramente racional, como o cartesiano de Descartes, mas também não defende que o conhecimento humano se dê unicamente pelas experiências sensíveis, como Hume afirma.
Embora o conhecimento, para Kant, tenha o seu início nas experiências, estas são sujeitas a elementos apriorísticos da sensibilidade e do entendimento inatos da mente humana.
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