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Quando uma metrópole despendia valores (financeiros e humanos – população era algo bem delicado naquele momento devido à longa duração que os territórios europeus passaram de surto de peste bubônica no século anterior que dizimou sua população) para povoar um território era com um intuito bem objetivo: mostrar que aquele território efetivamente estava sob seu controle. E isso, dentro de uma política de expansão de seu poder, de influencia (construção de um grande Império) e de fonte de riquezas.
Portugal fora o primeiro pais a conquistar territorios alem – mar. Espanha saiu logo em seguida. Esses países desenvolveram acordos para dividirem os territorios “descobertos”.
A potencias que iniciaram grandes navegações posteriormente e que não haviam participação nesses acordos frequentemente não aceitavam – no.
Devido ao baixo numero de população, não era comum das metrópoles européias nesse primeiro momento povoar os territorios descobertos. Isso só começou a mudar quando essas invasoes começaram a se tornar colonizações e começaram a ameaçar a autoridade portuguesa sobre seu territorio.
No sec XVI mesmo, alguns poucos anos depois da chegada de Cabral, franceses freqüentaram as costas brasileiras. Chegaram inclusive após a primeira metade a fundar uma colônia, denominada “França Antartica”.
No inicio do século seguinte, holandeses colonizaram regiões no nordeste que não viam grande diferença entre quem dominava. Portugueses precisaram de guerras para conseguir expulsar Mauricio de Nassau e todos holandeses e simpatizantes destes de lá.
No inicio bastava encontrar para dominar. Quando mais potencias estavam no mar, dominar era ocupar. Caso contrario, territorio vazio espera para ser descoberto e dominado (na cabeça dos europeus da época).